Nancy Miorelli nunca teve medo de insetos. "Eu entendo que alguns podem me machucar, e eu tenho respeito por eles", diz ela. "Mas não tenho medo deles".
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Ela é uma entomologista americana que atualmente vive na Reserva Ecológica de Maquipucuna, no Equador, onde faz apresentações mostrando insetos locais e destacando a sua importância no ecossistema. Paralelamente, ela tenta ajudar as pessoas a enfrentar seus medos de insetos, colocando-os sobre ela em seu rosto.
"O medo é tão controlador", diz ela. "Se você tem medo de algo... ele dita o que você faz.", explica.
Nas regiões mais urbanizadas, os insetos são pequenos e considerados pragas. Por isso, muita gente prefere manter a maior distância possível desses bichos.
Mas em outras partes do mundo, os insetos podem crescer e serem grandes o bastante para desempenhar um papel importante nos ecossistemas, sendo predadores e presas para outros animais.
Por isso, ela começou a praticar "#facebug" e colocar insetos no rosto das pessoas e no dela mesma. Ela diz que mostra os bichos dessa forma para explicar que eles podem ser benignos e bonitos, além de proporcionar conhecimento sobre o assunto. "Quando você começa a mostrar esses grandes insetos em comparação com essas rãs minúsculas, começa a fazer sentido que eles podem comer vertebrados ou animais com espinhas", diz ela.
Miorelli tem tuitado fotos de si mesma com insetos em seu rosto com a hashtag #FaceBug, que surgiu pela primeira vez há alguns anos. Recentemente, ao operar o Twitter, Miorelli reviveu a tendência e conseguiu outros entomologistas para postar suas criaturas de estudo em seus rostos, também.
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