O Estádio Rei Pelé foi inaugurado em 25 de outubro de 1970 e apregoado como “o estádio mais moderno da América Latina”.
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Uma das suas principais características era o gramado impecável, tratado com afinco especial, que servia de referência a quem nos visitava.
Certo dia, na década de 1980, um temporal desabou sobre Maceió antes de um jogo, deixando os vestiários inacessíveis.
O gramado permaneceu impecável, graças ao eficiente sistema de drenagem que existia na época, e a partida se realizou normalmente.
A primeira grande reforma no Trapichão ocorreu no governo Geraldo Bulhões (1991/1995) e incluiu também o gramado e seu sistema de drenagem.
O gramado nunca mais foi o mesmo, a drenagem piorou, e de lá pra cá imagens do campo de jogo alagado, provocando até atrasos nos horários das partidas, têm sido frequentes.
Com as transmissões de TV ao vivo para todo o Brasil, passamos a ser criticados, com razão, pela manutenção deficiente do que foi um dia difundido como “o estádio mais moderno da América Latina”.
E a razão disso é fácil de explicar: o uso indiscriminado do gramado para realização de partidas amadoras, até mesmo de confraternização, como se o estádio fosse uma “Casa de mãe Joana”.
O lamentável é que as autoridades ditas competentes sabem disso, veem isso e não tomam nenhuma providência para resolver.
Muito menos se preocupam com problemas estruturais que o Trapichão tem enfrentado nos últimos tempos.
Num dia de decisão como a deste sábado, de casa cheia, quando CRB e ASA decidem o Campeonato Alagoano, os riscos são ainda maiores.
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