As prateleiras repletas de processos são coisa do passado nas unidades judiciárias do Tribunal de Justiça de Alagoas, na capital e no interior do estado, graças à virtualização, que tem gerado inúmeros benefícios aos servidores, aos magistrados, aos advogados e à sociedade alagoana, em razão da agilidade que as novas ferramentas garantem ao trâmite processual.
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Para relembrar a implantação do processo virtual, os núcleos de audiovisual e de webjornalismo da Diretoria de Comunicação (Dicom) produziram a série de reportagens #VirtualizaçãoTJAL.
Os textos, vídeos e àudios trazem depoimentos de quem coordenou a mudança tecnológica e dos que desfrutam das vantagens do manejo de processos digitalizados.
PIONEIRISMO EM TODO O BRASIL
O servidor Steffannon Lima, responsável pela secretaria da Comarca de Maribondo, lembra dos tempos que havia pilhas de processos nas prateleiras da unidade. Ele também é testemunha dos benefícios da digitalização e da virtualização do acervo, concluída em setembro de 2011.
“Passamos alguns meses digitalizando todos os processos com o apoio da equipe da Diati [Diretoria Adjunta de Tecnologia da Informação]. Ao final de dois, três meses conseguimos colocar todo o acervo digitalizado e começamos a trabalhar com os processos virtuais”, afirmou Steffannon Lima.
O trabalho de virtualização conferiu mais segurança e agilidade para todos os que precisam recorrer à Justiça e rendeu à unidade o título de primeira comarca 100% virtualizada do Brasil. O pioneirismo entusiasmou os envolvidos na ação, lembra José Baptista, diretor de Tecnologia do TJAL.
“Foi um desafio por ser uma coisa muito pouco inexplorada, mas foi feito com muito amor e com a dedicação do magistrado titular da comarca à época, Carlos Bruno, que hoje integra o Comitê Gestor de Tecnologia da Informação, além de todos os serventuários da comarca” destacou.
Quando da conclusão dos trabalhos, o juiz Carlos Bruno reforçou a extrema segurança do trâmite virtual, pois não havia risco algum de extravio de processos. “É feito backup de segurança, tanto no Tribunal de Justiça quanto na Softplan, responsável virtualização”, afirmou.
Para o promotor de Justiça Marlisson Andrade, titular da Comarca, o sistema virtual de trâmite processual permitiu interligação entre as plataformas do Ministério Público Estadual (MPE) e do Tribunal de Justiça de Alagoas.
“Não só os processos são recebidos de forma imediata como também as manifestações são entregues e peticionadas da mesma forma, o que proporciona uma celeridade no curso das ações”, comentou, em entrevista à TV Tribunal.
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