Vídeo: motoristas de aplicativo fazem protesto após morte de colega trabalho em Maceió

Publicado em 08/06/2022, às 16h33
Foto: Cortesia ao TNH1
Foto: Cortesia ao TNH1

Por TNH1

Motoristas de aplicativo fazem um protesto na tarde desta quarta-feira, 08, após Daniel Rubens Pereira Brandão, de 31 anos, que também trabalhava como motorista de transporte por aplicativo, ser assassinado com um tiro à queima-roupa, nesta manhã, no bairro de Rio Novo, em Maceió. 

Veja:

Em entrevista ao TNH1, o motorista Rafael Jhanulis disse que as manifestações são para expressar sentimento de  justiça pela morte do colega e externar a insegurança vivida pelos trabalhadores da categoria. " Daniel Rubens não era bandido, não tinha crimes. Ele era trabalhador! Ele morreu trabalhando, assim como vários estão morrendo. Era uma pessoa educada, gente boa e fazia parte do nosso grupo de motoristas. Estamos sofrendo uma onda de assalto e queremos apenas segurança", disse Rafael, em tom de revolta.

De acordo com Jhanulis, o proteso sairá do bairro Clima Bom e vão até o local onde Daniel foi assassinado. Logo após, os manifestantes vão à Delegacia de Homicídios e Proteção às Pessoas (DHPP), onde farão outro protesto.

O crime - Um motorista foi assassinado com tiro à queima-roupa na região do tórax, na manhã desta quarta-feira, 08, no bairro de Rio Novo, em Maceió. O 4º Batalhão da Polícia Militar confirmou o homicídio ao TNH1 e informou que há suspeita de que o atirador estivesse dentro do veículo. O criminoso fugiu e não foi localizado até o momento.

Segundo a polícia, uma testemunha disse ter avistado o autor do crime no instante em que ele se afastou do carro, logo após o disparo. Populares contaram também que ouviram um barulho de motor de moto, porém não confirmaram se o atirador fugiu neste outro veículo.

Daniel Rubens Pereira Brandão foi encontrado no banco do motorista com a máscara de proteção cobrindo o rosto. A polícia disse que havia um suporte para aparelho celular, popularmente usado por motoristas de transporte por aplicativo, porém não há informações se a vítima trabalhava nesta função, já que o celular dela não foi encontrado. 

Os militares isolaram a área e acionaram equipes dos institutos de Criminalística e Médico Legal, para a perícia e o recolhimento do cadáver, respectivamente. A Polícia Civil vai investigar o crime, de autoria e motivação ainda desconhecida.

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