Vídeo mostra veículo em fuga após execução de engenheiro em Jatiúca

Uma câmera de segurança registrou o momento em que o carro utilizado no assassinato do engenheiro Ricardo Hame Negrão, de 62 anos, empreende fuga logo após o crime. A vítima foi morta na noite do dia 13 de dezembro, dentro do próprio carro, na entrada da garagem do prédio onde morava, em Jatiúca, parte baixa de Maceió. 

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As imagens mostram um veículo modelo Chevrolet Corsa Classic, de cor bege, passando rapidamente em frente a um dos prédios vizinhos ao local do homicídio. A Polícia Civil sabe que um passageiro efetuou os disparos e uma outra pessoa estava dirigindo o veículo. Mas até o momento ainda não há informações sobre a placa do automóvel e as identidades dos suspeitos.

"Pelo que apuramos, a vítima era uma pessoa extremamente trabalhadora, veio para cá para trabalhar, era um profissional bastante qualificado. Das pessoas que trabalhavam com ele não temos absolutamente nenhum tipo de reclamação, nem de insatisfação. Ao contrário, todos estão abismados e indignados com o que aconteceu, sem entender", disse ao TNH1 a delegada Talita Aquino, responsável pela investigação na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). 

Até o momento a polícia ouviu depoimentos de colegas de trabalho e funcionários do prédio onde o engenheiro morava, mas ainda não sabe o que pode ter motivado o crime. A vítima era de São Paulo e estava em Maceió a trabalho, a família continuou em São Paulo. A Polícia Civil pede ajuda da população, através do Disque Denúncia no número 181, para que possíveis denúncias anônimas possam contribuir com informações sobre o veículo ou em relação ao caso. 

Entenda - O homem de 62 anos, identificado como Ricardo Hame Negrão, que foi assassinado na entrada da garagem do prédio onde morava, na noite da terça-feira, 13, no bairro da Jatiúca, era engenheiro e estava morando na capital alagoana há cerca de sete meses. A informação foi confirmada pela delegada Rosimeire Vieira, plantonista no dia do caso.

O engenheiro, que era natural de São Paulo, trabalhava em uma multinacional de petroquímica e levava uma vida descrita pelos familiares como "pacata". "Ele estava há aproximadamente sete meses em Maceió, trabalhava como engenheiro em uma grande empresa. Ele também dividia apartamento com um colega de trabalho e foi morto dentro do carro, na entrada da garagem do prédio onde morava, na Jatiúca. Familiares do engenheiro, que moram em São Paulo, descreveram ele como uma 'pessoa de bem' e 'pacata", relatou a delegada.

Ricardo Hame Negrão foi alvejado por cinco disparos de arma de fogo, que também atingiram a lateral do carro em que ele estava. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a prestar socorro ao engenheiro, porém ele teve o óbito constatado ainda no local.