Por Redação
Cerca de 400 pessoas participaram de uma manifestação contra a Reforma da Previdência Social, proposta pelo governo do presidente Michel Temer, na tarde desta segunda-feira (19), no calçadão do Centro da capital alagoana.
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A manifestação faz parte de uma série de mobilizações organizada por centrais sindicais e movimentos sociais, que ocorre durante toda esta segunda-feira em todos os Estados do Brasil.
Em Alagoas, o ato teve início pela manhã com o fechamento de algumas vias que cortam o interior do Estado, seguido de protesto no Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares e de panfletagem na Universidade Federal de Alagoas (Ufal).
Um dos organizadores do protesto, o presidente da Associação dos Docentes da Ufal (Adufal) Jailton Lira, explicou que o objetivo do ato de hoje é chamar a atenção da sociedade e, principalmente, do Congresso Nacional para a Reforma.
“Nós estamos aqui hoje para pressionar e dialogar com os parlamentares que já manifestaram apoio à Reforma. Se tudo isso seguir, estaremos dando um passo atrás em tudo que já foi conquistado”, ressalta.
Lira acredita que a votação da Reforma da Previdência pode entrar em plenário a qualquer momento, mesmo após o presidente Michel Temer decretar intervenção federal na Segurança Pública do Rio de Janeiro (momento em nenhuma alteração na Constituição poderá ser feita, inclusive as propostas de emenda constitucional).
“Nós não acreditamos que a votação seja adiada. Muito pelo contrário: neste momento o risco, na nossa opinião, é ainda é maior. Ele pode cessar a intervenção e a reforma ser votada”, explica.
O eletricista Clay Nascimento participou do protesto no Centro de Maceió e acredita que todo tipo de mobilização é válida.
“Eu acredito que tudo isso pode me prejudicar futuramente. Essa medida não pode passar por ferir os direitos básicos dos trabalhaores”, conta.
Veja vídeo do protesto:
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