A estudante de fisioterapia Mariana Forti Bazza, de 19 anos, foi encontrada morta nesta quarta-feira (25) na cidade de Itápolis, interior de São Paulo. Mariana recebeu ajuda do suspeito do crime, que confessou, para trocar o pneu de seu carro, que estava murcho, quando ela saia da academia na terça (24) pela manhã. Depois disso, ela desapareceu.
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O homem foi preso no mesmo município. Rodrigo Pereira Alves, conhecido como Rodriguinho, 33 anos, confessou ter matado a jovem a facadas, segundo a polícia. O corpo de Mariana foi encontrado por volta do meio-dia e estava enterrado em uma cova rasa.
De acordo com o Delegado Durval Izar Neto, responsável pelas investigações, Rodriguinho foi preso escondido atrás de restos de uma construção. O homem se manteve em silêncio durante a prisão e transferência para o município de Bariri, onde o crime foi cometido.
O crime
Mariana e a amiga saíram da academia por volta das 8h de ontem (24). A colega disse à polícia que pegou sua motocicleta e saiu em direção ao trabalho. Já Mariana, segundo câmeras de segurança que estão de posse da Polícia Civil, dirigiu-se até seu veículo e notou que o pneu estava murcho. Veja no vídeo abaixo:
Nesse instante, as câmeras flagraram um homem se aproximar dela e oferecer ajuda para a troca do pneu. O rapaz conversou com Mariana e logo em seguida se dirigiu para uma chácara em frente à academia. Ainda de acordo com as imagens do circuito interno de segurança, após conversar com o rapaz, Mariana entrou no carro e o guiou para dentro da chácara. Cerca de 1 hora depois, o veículo saiu do local, mas não é possível identificar pela gravação quem está no volante. Uma pessoa saiu pela porta do motorista, voltou após alguns segundos e arrancou com o veículo.
Enquanto o rapaz trocava o pneu do carro, Mariana chegou a fotografá-lo (foto abaixo) e, numa rápida conversa por uma rede social, enviou a foto para seu namorado, Jéferson Viana, tenente da Marinha e que estava em Santos (SP) naquele momento.
Jéferson e Aírton Fernando Bazza, pai de Mariana, acompanharam a prisão e precisaram ser contidos pelos policiais para não agredirem o suspeito.
O suspeito
Rodriguinho estava preso até pouco menos de um mês atrás. Ele tem passagem por furto, extorsão, tentativa de latrocínio contra uma policial civil, estupro e outros delitos. Ao todo passou 12 de seus 33 anos no sistema prisional.
No carro os policiais não encontraram sinais de sangue, mas marcas de que naquele veículo houve uma luta. Cabelos, possivelmente da vítima, foram recolhidos. Na madrugada os policiais levaram Rodriguinho de volta até a chácara para tentar conseguir alguma informação.
No final da manhã, o Corpo de Bombeiros foi chamado para uma busca minuciosa na propriedade rural. É a terceira vez que chácara é vistoriada. No local existe sótão, um poço de aproximadamente 25 metros de profundidade e ao fundo da propriedade passa um córrego que deixa uma extensa área banhada e de difícil acesso.
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