O presidente Jair Bolsonaro (PL) escorregou ao tentar descer do palco em que discursava para vereadores presentes na Marcha dos Legislativos Municipais, em Brasília. O mandatário, que foi ajudado por assessores após a queda, aparentemente não se machucou e realizou normalmente a tradicional live semanal horas depois. A cena foi exibida ao vivo pela TV Brasil.
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No pronunciamento, Bolsonaro afirmou defender a causa municipalista e lembrou que foi vereador no início da carreira política. O evento é promovido pela UVB (União dos Vereadores do Brasil). Segundo a organização, participam da conferência 3.500 vereadores de todos os Estados. O tema do encontro deste ano é "O Brasil do Futuro passa pela Liderança e o Protagonismo do Legislativo Municipal".
Esse foi a terceira reunião pública com políticos de que Bolsonaro participou em Brasília nesta semana. Ontem, em evento com deputados, ele reiterou ataque ao Poder Judiciário, ao sistema eleitoral brasileiro e declarou apoio ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado no STF (Supremo Tribunal Federal) a 8 anos e 9 meses de prisão por estimular atos com pautas antidemocráticas no país. O ato também teve transmissão pela TV Brasil.
No encontro, o presidente da Frente Parlamentar Evangélica, o deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) leu um manifesto em defesa da liberdade de expressão, endossado por parlamentares bolsonaristas integrantes da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime, da qual Silveira foi eleito vice-presidente.
"Liberdade de expressão é alçada a direito fundamental absoluto, quando é para atacar crenças e valores caros a cristãos, em detrimento de outros direitos fundamentais", disse o congressista.
"Muitos cidadãos têm medo de expor suas opiniões por medo de represálias, sejam virtuais ou físicas. Não raro, alguém começar expressar suas ideias através de vídeos, áudios ou textos online, e os conteúdos serem derrubados pelos moderadores e terem seus canais suspensos".
O manifesto foi lançado em resposta à determinação da ministra do STF (Supremo Tribunal Federal) Rosa Weber, que deu dez dias para que o presidente explique o indulto individual concedido a Silveira.
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