Por Redação
Uma faixa de terra paralela à Avenida Durval de Góes Monteiro, próximo ao bairro Canaã, onde o calçamento com paralelepípedos deixa dúvidas sobre se ali é uma via ou uma calçada, ainda rende reclamações e discussões por parte de pedestres e motoristas.
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O trânsito de veículos no local, uma espécie de "atalho", existe e é constante e intenso, principalmente nos horários de pico, como flagrou a reportagem do TNH1 na manhã dessa segunda-feira (15).
Mas o atalho gera dois problemas: um para o pedestre, que não tem um espaço seguro para transitar, e outro para os condutores da Durval de Góes, onde se forma um gargalo, quando os veículos das duas vias se encontram, na faixa azul, onde o tráfego deveria fluir com mais rapidez.
Assista:
Condutores que transitavam pelo local já foram multados pela Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), em ações no ano de 2014, mas deixaram de ser depois que o órgão passou a considerar a área como uma via.
De acordo com Roberto Barreiros, assessor de trânsito da SMTT, a região não é mais considerada calçada pelo órgão, que a transformou em via.
Porém, o engenheiro de tráfego Alberto Rostand Lanverly discorda da decisão da Prefeitura em tonar a área uma via para veículos. “Aquele espaço nunca foi via. Assim, o pedestre não terá onde trafegar”, diz.
Segundo Rostand, essa determinação deve constar no Código de Urbanismo de Maceió para, só então, ser aplicada.
A Superintendência Municipal de Controle do Convívio Urbano (SMCCU) foi procurada pelo TNH1 para informar o que diz o Código de Urbanismo, mas a assessoria de imprensa não atendeu a reportagem.
Caso a mudança não esteja prevista na legislação municipal, vale o que diz o Código de Trânsito Brasileiro, que transitar com o veículo em calçadas e espaços de passeio é uma infração gravíssima, com penalidade de multa de R$ 574,62 e o condutor perde 7 pontos na carteira.
*Estagiário sob supervisão
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