Ainda esta semana, dirigentes da petroleira ADNOC, de Adu Dhabi, e da Novonor devem voltar a se reunir para definir uma proposta de aquisição das ações da antiga Odebrecht na petroquímica Braskem.
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Pelas informações do mercado, atualmente a Braskem fatura apenas 10% do que faturava antes da Operação Lava Jato, da qual a Odebrecht foi um dos principais alvos.
O economista e professor Elias Fragoso sintetiza o atual momento da negociação: “Depois disso, negócio fechado e bye bye Alagoas”.
Ele explica a situação:
“O aumento da produção chinesa (em plena crise imobiliária o país) está levando a China a exportar a sua matéria-prima, provocando o excesso de capacidade ofertada, que tem levado os preços dos produtos petroquímicos aos menores níveis da última década, a ponto de empresas europeias – as mais afetadas – virem lutando para operar no azul. E esta é uma das razões para o interesse da ADNOC na Braskem.”
Fragoso detalha a operação:
“Uma joint venture com a Petrobras não apena vai ampliar a escala de produção dos dois gigantes e reduzir custos operacionais, como fará surgir no mercado um portento corporativo capaz de competir adequadamente num mercado a cada dia mais competitivo.”
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