Um tiroteio deixou três pessoas mortas (incluindo o atirador) em um canteiro de obras no centro da cidade de Auckland, na Nova Zelândia, na manhã de quinta-feira (20) em horário local (tarde de quarta-feira, 19, no Brasil).
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Outras seis pessoas, incluindo policiais, ficaram feridas. O atirador morreu pouco depois do ataque, ocorrido às 07h22 no horário local (16h22 de quarta em Brasília) — poucas horas antes de Auckland sediar a partida de abertura da Copa do Mundo Feminina.
A partida, entre a Nova Zelândia e a Noruega, será realizada no estádio de Eden Park.
O primeiro-ministro Chris Hipkins afirmou que o torneio seguirá conforme o planejado e que o público pode ter certeza de que a polícia neutralizou a ameaça.
Hipkins informou que não há qualquer motivo político ou ideológico identificado por trás do ataque — que não está sendo considerado um ato de terrorismo.
O primeiro-ministro acrescentou que o criminoso estava armado com uma espingarda de ação por bombeamento.
“Esse tipo de situação acontece rapidamente e as ações daqueles que arriscam suas vidas para salvar outras são nada menos que heróicas”, disse Hipkins, referindo-se ao trabalho dos "bravos homens e mulheres da polícia da Nova Zelândia que correram para o tiroteio".
Segundo o prefeito de Auckland, Wayne Brown, todas as jogadoras, funcionárias e funcionários da Fifa e das seleções estão seguros.
A polícia diz ter ouvido relatos de uma pessoa disparando uma arma de fogo dentro do canteiro de obras. O atirador se moveu pela área e continuou atirando.
O homem então entrou em um poço de elevador e a polícia tentou abordá-lo.
Outros tiros foram disparados pelo homem, e ele foi encontrado morto pouco tempo depois, segundo a polícia.
As autoridades afirmam que o incidente não é considerado um risco à segurança nacional.
Após o tiroteio, houve um forte reforço policial na região, que não fica muito longe da orla e de atrações montadas para a Copa.
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