E o que mais os deixou perplexos até agora foram as gigantescas "tempestades" registradas nos polos dos planetas. "Pense em um monte de furacões, cada um do tamanho da Terra, todos tão espremidos uns aos outros que chegam a se tocar", explica Mike Janssen, da agência espacial americana. "Até mesmo entre os pesquisadores mais experientes, essas imagens de nuvens imensas rodopiando têm impressionado muito."
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A sonda Juno chegou ao quinto país do Sistema Solar em 4 de julho do ano passado. Desde então, ela tem se aproximado do planeta gasoso a cada 53 dias.
As primeiras conclusões derivadas dessas observações estão sendo divulgadas agora nas publicações científicas Science e Geophysical Research Letters.
A equipe da Nasa diz que o que se sabia previamente sobre Júpiter está sendo revisto com base nas novas descobertas.
"(Com) essa observação mais próxima, constatamos que várias ideias que tínhamos (sobre Júpiter) eram incorretas e até mesmo ingênuas", afirma Scott Bolton, principal pesquisador do Instituto de Pesquisa de San Antonio, no Texas.
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