Pelo que se sabe, o senador Renan Calheiros Filho (MDB), licenciado para ser Ministro dos Transportes, tem duas alternativas para 2026: tentar ser pela terceira vez governador de Alagoas ou concorrer como vice-presidente na chapa de Lula (PT) à Presidência da República.
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Para ser candidato de novo ao governo basta querer, pois além de o seu partido em Alagoas ser presidido e comandado por seu pai, Renan Calheiros, a legenda é a melhor estruturada no Estado - ademais, Renanzinho é muito bem avaliado pelas duas gestões que fez.
Nessa hipótese está incluída uma questão afetiva: seu pai precisa muito fazer nova dobradinha com ele, como em 2018, para não correr riscos ao tentar o quinto mandato seguido de senador, quando de novo estarão em disputa duas vagas ao Senado - nas duas últimas vezes Renan Calheiros se elegeu como o segundo mais votado.
Quanto a ser vice numa eventual gestão Lula 4, Renan Filho precisa obter a confiança interna no seu partido, ganhar visibilidade como ministro e torcer para que nenhuma outra legenda aliada tenha cacife suficiente para também pleitear essa indicação.
Um problema em relação a isso é que haveria, no momento, preferência de Lula e do MDB pelo nome de Jader Barbalho Filho, governador do Pará, pelo que se comenta nos bastidores políticos de Brasília.
Um outro problema: a queda de uma ponte entre Maranhão e Tocantins, que causou a morte de 12 pessoas e o desaparecimento de mais cinco, está sendo atribuída à negligência do Ministério dos Transportes, que não teria tomado providências para a interdição apesar de inúmeras denúncias de que a estrutura estaria correndo riscos de desabar, inclusive um relatório do DNIT, de 2020.
O episódio tem ganhado repercussão nacional, tanto quanto a omissão do Ministério dos Transportes.
Isso seguramente é um fator decisivo para que, ao analisar as duas opções para 2026, Renan Filho se dedique mesmo à articulação para voltar ao governo de Alagoas.
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