Ano de eleição, abre-se novamente uma brecha na legislação para permitir que os interessados em concorrer a um mandato de vereador ou prefeito possa mudar de partido.
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De brecha em brecha, vai se consolidando a falta de compromisso da classe política para com a legenda que acolhe os candidatos.
É uma praga que cada vez mais se alastra, por culpa de um pluripartidarismo exacerbado bem típico do nosso Brasil.
Com isso, perde-se completamente a fidelidade partidária que deveria nortear a postura dos que se propõem a exercer mandato através do voto popular.
Hoje em dia busca-se uma legenda que proporcione mais chances de ser eleito, em detrimento dos compromissos estabelecidos nos estatutos partidários.
O que interessa mesmo é saber quais as vantagens que são oferecidas além de uma possibilidade mais fácil de adquirir um mandato.
A propósito, cabe uma indagação: quantos políticos já se deram ao trabalho de ler as normas partidárias antes de assinar a ficha de filiação?
A resposta é facílima: praticamente nenhum.
Como às vezes uma pergunta puxa outra, vai uma nova indagação: afinal, para que serve partido político no Brasil?
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