Desde os tempos de vereador em Maceió, quando se iniciciou na atividade política, Isnaldo Bulhões Júnior sempre se mostrou bem relacionado com seus pares e bastante articulado, apesar de não ser afeito a manifestações públicas.
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Nesse estilo mineiro, ousou chegar à Câmara dos Deputados e, com toda a discrição que lhe é peculiar, foi ganhando espaços e se mantendo como líder do MDB, um dos mais tradicionais partidos políticos do Brasil.
Quando foi desencadeado o processo de sucessão do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), Isnaldo foi sempre colocado por analistas como um dos quatro nomes em condições de suceder o conterrâneo, que em fevereiro conclui sua segunda gestão na casa.
MDB e PP são partidos opostos no cenário de Alagoas, mas a partir de quando surgiu o consenso em torno do paraibano Hugo Motta para substituir Arthur Lira na presidência da Câmara, Isnaldo se aproximou do conterrâneo e, pelo que se fala nos bastidores, passa a ser figura relevante no novo contexto prestes a se iniciar.
Isnaldo Bulhões chega a esse patamar sem se afastar das vinculações com o senador Renan Calheiros, referência do MDB no Congresso Nacional, inclusive pelas várias vezes em que presidiu o Senado Federal.
Arthur Lira vive seus últimos momentos como presidente da Câmara dos Deputados, mas, com certeza, Alagoas continua a ter voz no Congresso através de Isnaldo Buhões Júnior.
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