“O problema aqui é de narrativa. Os opositores de sempre, os que querem manter privilégios, e que são minoria do funcionalismo, passam versões mentirosas sobre como será e o que significa uma reforma administrativa para o país. Mas a reforma já aprovada na comissão especial da Câmara garante todos os direitos dos atuais servidores públicos. Não retira nenhum. E as novas regras só valerão para os que entrarem no funcionalismo após a promulgação da nova lei”.
LEIA TAMBÉM
Essa declaração foi dada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/AL), à revista “Crusoé” no mês de agosto e reafirmadas, semana passada, em evento da Confederação Nacional das Instituições Financeiras e da Federação Brasileira de Bancos, quando disse que a reforma administrativa seria um “convite à transformação” e o “último pilar” das grandes reformas:
“Precisamos rever nossas despesas para frente, precisamos contratar novos entrantes com novas regras. Ao abordarmos reforma administrativa, estamos na verdade discutindo que tipo de país queremos que o Brasil seja no futuro, num futuro próximo. O Brasil não tem que ser o país do amanhã, tem que ser o país do hoje.”
Entretanto, o tema parece não ter ecoado junto às lideranças do Congresso Nacional e, pelo que se sente, tem poucas chances de ser discutido em 2024, ano eleitoral.
Tudo indica que Lira não conseguirá aprovar a reforma administrativa até o início de 2025, quando termina sua gestão como presidente da Câmara.
LEIA MAIS
+Lidas