O Brasil não é realmente, um país sério. Aliás, me foge à memória se já houve algum momento que tenha alcançado esse patamar.
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Uma comprovação mais recente disso é a nomeação da advogada Priscila Carnaúba, alagoana de Arapiraca e esposa do senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), ser nomeada como assessora comissionada no gabinete da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal.
“Havia vaga de assessor no gabinete da ministra Cármen Lúcia, diversos currículos foram analisados e, após entrevista e por cumprir as exigências, ela foi selecionada por ter mais ligação com temas de Direito Público”, diz a assessoria do STF.
Não dá para avaliar a capacidade profissional da esposa do senador, até por não conhecê-la pessoalmente, mas certamente muitos com o seu potencial técnico gostariam de ter a mesma oportunidade – porém não têm um “QI” da relevância de um senador da República.
O lamentável em episódios assim é o conluio entre o Senado, que aprova em sabatina as indicações ao STF, e a última instância do Poder Judiciário, cujos ministros são constitucionalmente passíveis de cassação pelo próprio Senado.
O que transforma as relações institucionais entre os Poderes, que deveriam ser republicanas, em um vulgar jogo de compadres.
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