Neste 2024 está se repetindo o que ocorre há muitos anos em eleições para prefeito: o financiamento de agiotas a determinadas candidaturas em Alagoas.
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Como de uns tempos para cá as prefeituras, de modo geral, se encontram em boas condições financeiras, as operações são realizadas em favor de candidatos de oposição.
Mas qual seria o interesse de a agiotagem financiar campanhas eleitorais de prefeitos?
O esquema é simples: o interessado recebe o dinheiro, utiliza durante a campanha e, em caso de ser eleito, entrega a quem emprestou a grana alguns cargos estratégicos na administração municipal, especialmente os das áreas administrativa e financeira.
Com isso, através de transações ilícitas o agiota (ou agiotas) tem como pegar de volta o que colocou na campanha e até um pouco mais, compensando o “investimento” feito.
Aqui em Alagoas há casos concretos, bastante conhecidos nos bastidores políticos.
Há de se perguntar: e se o prefeito “financiado” dessa forma não for eleito?
Nessa hipótese, a dívida contraída com a agiotagem tem de ser paga com recursos do próprio cidadão – o que explica a perda de patrimônio pessoal de muitos que não conseguem se eleger.
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