Era junho de 2016 e a sociedade alagoana ficava estarrecida com o assassinato de Abinael Ramos Saldanha, à época com 25 anos. O jovem teve a morte encomendada por um amigo pelo valor de R$ 6 mil. O motivo, segundo investigações, seria inveja pela ascensão profissional e a descoberta, por parte de Abinael, de um desvio de dinheiro praticado pelo amigo. Passados cinco anos, os quatro acusados pelo crime vão a júri popular no dia 26 deste mês, às 9h, na Comarca de Rio Largo, na região metropolitana de Maceió. Abinael Saldanha foi sequestrado e depois assassinado. O corpo e o carro do jovem só foram encontrados após uma semana, em um canavial no município de Rio Largo.
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O acusado de orquestrar o crime e atrair a vítima até o local da emboscada é Ericksen Dowell da Silva Mendonça, amigo, colega de trabalho e frequentador da casa de Abinael. Ele, segundo investigações, tinha interesse em ocupar o cargo de Abinael e corria o risco de ser denunciado por um desvio de R$ 12 mil na empresa em que trabalhavam.
Para atrair Abinael ao local onde foi sequestrado, Ericksen ligou para o amigo e pediu ajuda dizendo que o pneu do carro tinha furado, conforme apontou a polícia à época. Os outros envolvidos envolvidos na morte de Abinael, segundo as investigações, são Deyvson Bulhões, Jonatas Barbosa de Oliveira e Jalves Ferreira da Silva, esse último seria o autor do disparo que vitimou Saldanha.
O caso Abinael, na época, mobilizou a Secretaria de Segurança Pública (SSP), que chegou a promover uma coletiva de imprensa para esclarecer o crime. Relembre o caso:
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