Maceió encerra o ano de 2023 e abre a alta estação 2024 com o maior retorno turístico da história da cidade: um aumento de 350% no fluxo - considerando apenas os primeiros sete meses do ano. Até março são esperados cerca de 1,5 milhão de turistas na capital alagoana, fazendo a ocupação hoteleira operar próxima aos 100%. Os dados são da Secretaria Municipal de Turismo do Município, com base no número de desembarques e ocupação hoteleira na capital alagoana.
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O incremento reflete na economia global maceioense, afinal a cadeia produtiva responde por aproximadamente 20% de toda a movimentação financeira, sendo a grande força para a geração de receitas e oportunidades de trabalho. São mais de 50 atividades econômicas beneficiadas, sendo a maior parte delas de micro e pequenos empreendimentos, de acordo com dados de pesquisa realizada pelo trade turístico local.
Para chegar a estes resultados, a prefeitura de Maceió tem realizado um forte trabalho de promoção do destino, com investimentos que ultrapassam os R$25 milhões, o maior volume já destinado pela prefeitura para conquista de mercado. Os recursos possibilitaram ações como roadshows e rodadas de negócios junto aos principais operadores nacionais e internacionais. Maceió teve trabalhos ativos de promoção em cidades como Buenos Aires, Assunção, Montevideu, Lisboa, Madri, Barcelona, Paris e Nova York, entre alguns dos emissores estrangeiros.
No país, as ações de marketing chegaram a praticamente todos os estados, com destaque para São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Distrito Federal. Assim, a malha aérea regular cresceu 85%, um recorde que tem impressionado o segmento e fez a cidade aparecer na liderança do ranking Nordeste de embarques da Braztoa, a Associação Brasileira das Operadoras de Turismo.
O cálculo do setor é que cada turista permaneça, em média, 5 dias em Maceió, com gasto diário na faixa dos R$2.100. Nesta conta estão incluídos itens como hospedagem, alimentação, deslocamentos, vestuário, beleza e compras. “No turismo disputamos mercado com outras importantes capitais do Nordeste. Por isso, o poder público tem a obrigação de ser o indutor dos investimentos. Promovemos o destino e criamos as condições para que o setor pudesse crescer e gerar novos empreendimentos”, disse o prefeito JHC.
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