Troca de comando, psicológico, premiação e mais: veja exclusiva com presidente do CRB

Publicado em 28/09/2024, às 10h10
O presidente do CRB, Mário Marroquim | Reprodução / CRB
O presidente do CRB, Mário Marroquim | Reprodução / CRB

Por Paulo Victor Malta

O presidente executivo do Clube de Regatas Brasil, Mário Marroquim, concedeu entrevista ao Pajuçara Futebol Clube, na noite dessa sexta-feira, 27, e comentou sobre a péssima fase que o Galo vive na Série B do Campeonato Brasileiro e a luta para tentar fugir do rebaixamento. 

Em mais de 27 minutos de entrevista por telefone, o mandatário regatiano abordou temas sobre o momento do time, as saídas de Daniel Paulista e Bruno Pivetti, o fator psicológico da equipe, premiação, entre outros assuntos na audiência da Rádio Pajuçara FM. 

"De fato vivemos momentos angustiantes em que não gostaríamos de estar vivendo, momentos de dificuldade dentro de uma zona de rebaixamento. Quando você inicia o ano e começa ruim, com o elenco ruim, não faz um estadual bom, não faz um início de competições boas, você já se prepara para algo pior durante o ano, mas não foi o nosso caso. Montamos uma equipe competitiva em que buscamos o tricampeonato estadual, fizemos uma bela final de Copa do Nordeste, vocês estavam presentes e todos nós, inclusive eu, disse que a gente buscava coisas maiores na Série B. Na própria Copa do Brasil, chegamos nas oitavas de final e fizemos um belo jogo com o Atlético-MG. Tudo isso era um prenúncio de um ano maravilhoso com possibilidades imensas para a gente. Mas não foi o que aconteceu. Isso causou surpresa e decepção na gente. Para a gente tentar entender o que está acontecendo. Não tem um botão para alguém dizer assim: 'Foi isso, aperte o botão e está resolvido'. Não, é multifatorial, tem vários fatores...", iniciou o presidente. 

Sem vencer há 15 partidas, sendo 13 delas pela Série B do Brasileiro, o CRB tem 27 pontos e ocupa a 19ª colocação na tabela.

"Mas não tem um motivo único. Hoje, quero dizer a você, o time está abalado psicologicamente. Hoje, a gente vê no semblante dos jogadores uma preocupação imensa. É inacreditável e isso nos entristece muito. Fizemos tudo como manda o figurino. Fizemos a sequência, escolha dos jogadores, treinamentos, dentro do CT não falta nada. Não falta nada!".

Marroquim citou alguns acontecimentos para tentar entender o que causou tamanha sequência negativa. Um deles foi a lesão do zagueiro Fábio Alemão, que só vai voltar a jogar no ano que vem. 

"Entre eles, a perda do Fábio Alemão, que era um líder, um zagueiro que cobrava lá atrás, era rápido, dava cobertura. Acho que a falta dele foi ruim. O modelo de jogo adotado pelo Daniel Paulista, tão vitorioso e virtuoso no início do ano, mas os jogadores não aguentavam mais a marcação individualizada, isso também atrapalhou a gente. Também tem outros fatores. Por exemplo, a sequência ou quantidade de jogos durante o ano, o grupo do CRB não suportou. Para se ter ideia, o Anselmo Ramon fez 53 jogos já nesta temporada. Pode buscar o histórico aí para trás da quantidade de jogos que os jogadores fazem durante o ano, os jogadores fazem 40, 45 ou 50 jogos. O Anselmo tem 35 anos, já tem 53 jogos e nós ainda precisamos dele com a cabeça boa nas próximas 10. Estou dando um exemplo para dizer que não é um motivo, são vários os fatores", argumentou. 

Precisando retomar as vitórias, o Galo encara o América-MG às 16h deste domingo, 29, no Rei Pelé, em Maceió, no duelo válido pela 29ª rodada da Segundona. O técnico Hélio dos Anjos, que vai fazer sua estreia no Trapichão à frente do Regatas, encerra a preparação neste sábado. Ele não vai contar com o zagueiro Saimon e o meio-campista Rafael Bilu, suspensos pelo terceiro cartão amarelo. 

Ouça abaixo na íntegra e leia também os trechos da longa entrevista com o presidente do CRB, Mário Marroquim. 

Esforços 

"A diretoria tem feito a parte dela dentro do limite que ela pode de forma extremamente consciente e competente, do jeito que pode. Não falta nada. Não faltam recursos, não tem salário atrasado, não tem bicho atrasado". 

Janela de transferência 

"Não negligenciamos, quando precisamos ir ao mercado buscar algumas peças, podemos não ter acertado em todas... Isso é possível, possível não, é realidade, não vou dizer que acertamos em tudo. Mas, por exemplo, da mesma forma que trouxemos um atleta que estava parado há um tempo e não jogou, trouxemos um atleta que não jogava desde dezembro, que é o Segovia, e ele está jogando. Então, são coisas que deram certo e outras que não deram. Tentamos fazer dentro do limite do possível o que era dentro da nossa possibilidade, o que estava ao alcance do clube". 

Lesões, psicológico e confiança

"Perdemos dois zagueiros num mês somente com LCA (ruptura do Ligamento Cruzado Anterior do joelho): o Alemão e o Heron. Mas dizendo de novo, acho que isso tudo é um somatório de fatores. Multifatorial. Temos o fator psicológico que começou a abalar. Hoje, para mim, está visível que precisamos recuperar a confiança. Precisamos olhar para frente, não dá para olhar para trás, não dá tempo de ficar olhando para trás e se lamentar. Hoje, a torcida do CRB, a imprensa, a diretoria e os jogadores têm que se unir para que a gente para frente e consiga tirar o time dessa situação. Porque não tem outro jeito que não seja esse. Não tem fórmula mágica, nada falta. Todas as condições são dadas. O grupo nosso e a diretoria estão muito coesos, juntos, conscientes das decisões que tomamos. 

Saída de Thiago Paes, executivo de futebol

"Saiu o Thiago Paes. Que foi um cara que de fato foi uma peça importante, inclusive, na montagem deste elenco tão vitorioso esse ano, tão responsável pelas conquistas também de anos anteriores, desde o ano em que entrei. Conquistas na Copa do Brasil, na Copa do Nordeste, fizemos uma semifinal há dois anos. Tricampeonato. Não é para jogar pedra, não. Desejo muito que ele encontre um caminho... É um cara que certamente vai alçar voos maiores em outros clubes. Mas às vezes o ciclo profissional dentro do clube encerra. A gente precisa reoxigenar. Reoxigenar com pensamento diferente, com ideia diferente, buscando outras alternativas. É um baita profissional, um cara que ajudou muito o clube. Sei que vários clubes de Séries A e B me consultaram sobre Thiago Paes. Acho que ele vai ter o caminho dele vitorioso, é um menino competente, um cara do bem, só promoveu o bem no CRB". 

Thiago Paes pediu para sair ou foi demitido?

"A decisão foi do clube. Tive uma conversa com ele, entendendo que precisava reoxigenar e acabar o ciclo, porque esse ciclo, entendemos que precisávamos dar uma nova oxigenação no clube. Vocês da imprensa sabem que sou um cara muito conservador. Mantive um treinador como o Daniel Paulista, mesmo com alguns insucessos, em uma entrevista com vocês (PFC), inclusive, falei que tenho convicção no trabalho dele e acho que a culpa não foi do treinador. A instabilidade veio de um processo multifatorial. Da mesma forma que encerramos o ciclo do Daniel em determinado momento para reoxigenar, o caso do Thiago Paes foi idêntico". 

Como fica o departamento de futebol?

"Estamos batalhando atrás de um novo diretor de futebol. Como não tem janela de contratação no momento, temos tempo suficiente para fazermos uma boa escolha e não errar. Não adianta eu ir ao mercado hoje e trazer qualquer um para satisfazer A, B ou C. Não, de forma alguma. O momento não é de contratação e nem dá para reformular. Temos dois meses e meio de campeonato, onde vamos juntos com esse grupo até o fim. O trabalho do diretor de futebol ocorre nas mudanças, nas montagens, nas análises, estamos mergulhados no CRB. Estou muito mais presente, o Tomaz Ferrare está presente, o Felipe Baracho, o Eduardo Marinho, o Carlos Rubens... A gente tem mergulhado para suprir, digamos assim, essa vacância, essa saída do Thiago. Tenho certeza que, com uma conversa que temos tido com o Hélio dos Anjos, ele está dando um choque imenso de trabalho, na gestão, acredito que vamos começar a dar volta por cima a partir de domingo". 

Acredita que o time consegue seis vitórias em 10 jogos?

"Estou dormindo muito pouco. Eu poderia lhe perguntar o seguinte: há 12 jogos, um time que foi tricampeão alagoano, vice-campeão do Nordeste, que foi às oitavas da Copa do Brasil, você acha que iríamos passar 12 partidas sem ganhar? Você diria que não. É difícil, ninguém imaginaria. A bola tem que começar a entrar. Tivemos o jogo contra a Ponte Preta, a bola sobrou aos 48' do segundo tempo para o Anselmo Ramon, após cruzamento do Hereda, o Anselmo já fez 200 gols iguais a esse, e ele perdeu. Tivemos uma bola contra o Botafogo-SP já no finalzinho também, em que o Léo Pereira cruza, o Anselmo mergulha de carrinho, a bola bateu no joelho do goleiro e não entrou. A gente não chutou a cruz, não, irmão. A bola tem que entrar". 

"Tenho certeza que não merecíamos ter perdido do Avaí e nem do Vila Nova, mas perdemos. A sequência é muito ruim e talvez ninguém acreditasse que a gente passaria uma sequência tão ruim dessas sem vitória. Da mesma forma que seria improvável ter essa sequência de derrotas ou insucessos, eu tenho que dizer a você que é possível, sim. Até porque essa sequência de jogos tem muitos confrontos diretos. A gente joga com Ituano, Guarani, Brusque, Paysandu. Esses são jogos de seis pontos. Jogamos contra a Ponte Preta, que não deveríamos e não poderíamos ter perdido, mas perdemos. Mas não podemos olhar para o retrovisor. Não estou dormindo, estou extremamente triste e preocupado, mas não consigo jogar, porque eu não jogo bola". 

"A única coisa que podemos fazer é dar condições. E aí, sim, a nossa consciência está extremamente tranquila. Isso me faz dormir um pouco. Tenho a consciência tranquila porque o melhor ofertamos ao clube, o melhor fizemos, mas a bola tem que entrar. No dia que você tiver 20 clubes nas Séries A ou B, todos SAFs, que tenham gestão muito boa, inevitavelmente quatro clubes irão cair, quatro clubes irão subir e apenas um vai ser campeão. Isso faz parte do futebol. Infelizmente, todos que estão do lado de fora não entendem o que está acontecendo com o CRB. Inclusive, quando vamos à reunião de liga, perguntam o que está acontecendo, porque todo mundo dava o CRB como um dos candidatos ao acesso pelo elenco montado, e não foi o que aconteceu". 

E o que aconteceu?

"Ninguém consegue ter uma resposta única. Está tudo ligado ao multifatorial muito grande. Não tem um motivo único. Se tivesse só um motivo era fácil. A gente apertava um botão e resolvia o problema. Mas, por exemplo, você tem os jogadores cansados por sequência. É um dos motivos? É. (E o banco de reservas que não corresponde?) Vou dizer mais dentro da linha de aprendizado. No início do ano, o Daniel Paulista nunca quis um grupo grande, sempre optou por um grupo qualificado e pequeno. Essa talvez tenha sido uma das grandes lições que tomamos: ampliar mais a nossa base de banco para suportar uma carga de jogos maior". 

"Acho que de fato, olhando para trás, a maior sequência, por exemplo, na carreira do Gegê é essa e ainda faltam 10 jogos para terminar. De fato, nos jogadores 'pesou'... E o próprio Daniel não ter feito um rodízio, ter colocado outros para jogar para poder descansar em momentos oportunos, acho que isso também pesou. Não estou dizendo para trocar o time todo, mas jogo A, B ou C, ele entrava com um ou com outro, fazia um rodízio... Faltou isso também". 

"Time está abalado psicologicamente"

"Mas não tem um motivo único. Hoje, quero dizer a você, o time está abalado psicologicamente. Hoje, a gente vê no semblante dos jogadores uma preocupação imensa. É inacreditável e isso nos entristece muito. Fizemos tudo como manda o figurino. Fizemos a sequência, escolha dos jogadores, treinamentos, dentro do CT não falta nada. Não falta nada!".

Teve racha entre direção e Conselho Deliberativo?

"Nada, de forma nenhuma. Muito pelo contrário. Temos todo o apoio do Conselho. Fiz uma reunião ontem com 15 conselheiros, reunião até informal, muito boa. Traçamos planos, estratégias, sequência, pensando também em 2025. Todos do Conselho e da diretoria executiva estão fechados em prol do clube". 

Saída do Daniel Paulista: o que mudou após bancar o técnico e a demissão dois jogos depois?

"Quando conversamos na entrevista, tínhamos dois jogos com o Daniel Paulista e eu tinha convicção, ainda tenho convicção que o Daniel fez um baita de um trabalho conosco aqui. O próprio Daniel Paulista foi quem obteve o melhor dos atletas, nos levando à final do Nordestão. Era esse mesmo treinador que conhecia o grupo tão bem e poderia realmente nos tirar, sempre tive essa convicção e tenho certeza que vocês também tinham. Mas a bola, às vezes, pune. Passados dois jogos, acho que esticamos ao máximo que podíamos para manter o Daniel. Quero dizer, inclusive, que muita gente foi contra a demissão do Daniel. Acham ainda que erramos em tirar o Daniel. Conseguimos ir ao limite máximo, era insustentável, a gente precisava dar uma sacudida". 

Bruno Pivetti

"Quando apareceu a possibilidade do mercado abrir e dizer quem tem possibilidade de vir, foi afunilando... Trouxemos o Bruno Pivetti numa expectativa da gente mudar a forma de jogar, o Bruno não jogava da mesma forma que o Daniel. Mas também em três jogos ou a gente sacudia nesse momento ou iria esperar mais o que? Mais cinco jogos e olhar a água passar embaixo da ponte sem poder mais voltar? Sentamos imediatamente após o jogo com a Ponte Preta e dizemos: ou a gente toma uma decisão agora ou não dá mais tempo de fazer mais nada". 

Hélio dos Anjos

"É o último tiro que temos para dar, quem é que vai? Hélio dos Anjos? Está fora do nosso alcance financeiro. Sentamos com o presidente do Conselho, o vice-presidente, os meus vice-presidentes, o Thiago Paes naquele momento... Surgiu o nome do Hélio, mas era um nome quase inacessível para nós financeiramente. Mas todo mundo entendeu que qualquer esforço no momento para livrar o nosso CRB da Série C é válido. Depois do jogo com a Ponte, saímos com a decisão que o nome do Hélio dos Anjos estava fechado às 3h da manhã. Quero dizer a vocês que o Hélio nos surpreendeu positivamente". 

"O Hélio chega com uma metodologia, muito experiente, chacoalhou o vestiário. Ele cobra muito. Ele é amigo dos jogadores, chega junto dos jogadores, eles não entendem isso como uma coisa ruim, entendem como coisa boa. Tenho certeza que a escolha foi acertada, mas dentro dos limites que a gente podia, não tinha o que fazer". 

Tomadas de decisões 

"Aos 48' contra a Ponte Preta, o Anselmo Ramon teve uma chance dentro da pequena área e errou. Se aquela bola tivesse entrado, a gente tinha tido três jogos (com Pivetti): empate e derrota contra o Sport e a vitória com a Ponte. Talvez, estaríamos com o Bruno Pivetti até hoje. Não foi falta de convicção. Mas não tinha mais tempo... Na altura em que estamos hoje na competição, não dá mais para esperar pra ver. Não dá mais. Ou a gente tomava as decisões, e as decisões são mais fortes, contundentes, ou então vai amargar a Série C, velho, não tem o que fazer". 

"Quero dizer a você que não existe angústia maior do que a nossa diretoria. Não existe tristeza maior na nossa diretoria. É igual. Somos torcedores. Estamos extremamente preocupados, chateados e cientes da responsabilidade que temos para reverter a situação. Para isso precisamos no domingo olhar para a frente. Precisamos que domingo a gente olhe para ganhar do América. Precisamos de uma vitória. Precisamos acabar com essa zica. A gente precisa realmente dessa vitória e ela pode vir. Ela virá mais fácil com o apoio de vocês, com o apoio da torcida principalmente. Precisamos do chamamento de vocês, da força de vocês da imprensa para trazer o torcedor, o torcedor precisa estar presente domingo com todos". 

"Temos hoje 10 finais. O que vi na conversa do treinador hoje foi sobre discutir não sobre as outras nove finais, vamos discutir a final contra o América. Estamos tratando assim desse jeito, jogo a jogo e passo a passo". 

Hélio dos Anjos fica até o fim da Série B?

"Tenho certeza". 

Direção tem ofertado premiação por resultado? O famoso 'bicho'?

"No meio do caminho, a gente fez um realinhamento. Já tem alguns jogos que há um bicho especial por uma vitória, o problema é que essa vitória não tem acontecido. Eles estão tão angustiados quanto a gente. Não é problema de dinheiro. Tem premiação, sim. Tem condições de trabalho, não falta nada. Só falta a bola entrar para a gente sair dessa situação. Se Deus quiser, vai acontecer domingo com o apoio da nossa torcida".

Arquibancada baixa fechada: pode abrir? 

"Somente se tiver uma quantidade de procura muito alta. Temos arquibancada alta a R$ 10. É o menor valor possível numa Série B. A CBF não permite nenhum jogo de Série B com nenhum setor abaixo de R$ 10. Não pode. Está no regimento da competição: Séries A, B e C têm valor mínimo. Qualquer setor no Rei Pelé, o mínimo tem que ser de R$ 10. Se tivermos uma procura substancial e que encha a arquibancada alta, evidentemente vamos abrir a baixa. Mas se não tivermos procura suficiente, é melhor manter apenas a alta, porque pelo menos aglomera e a gente consegue juntar e fazer um pouco mais de pressão, do que você espalhar e ficar vários espaços abertos. É muito melhor você concentrar". 

Pode ter promoção de ingressos e sócios, assim como o jogo contra a Ponte Preta?

"Eu deixei toda essa programação com o departamento de marketing, eles estão cuidando disso. Vamos esperar que com os R$ 10 a gente consiga trazer... Não são os R$ 10. No momento temos que olhar para o outro lado. O torcedor do CRB precisa ajudar o clube neste momento. R$ 10 não vai fazer falta a ninguém, não. O cara tem que ir realmente, estar presente e ajudar. A presença do torcedor é fundamental e tenho certeza que a torcida do CRB vai responder, porque ela sempre responde no momento de grande dificuldade. A torcida do CRB sempre chega junto quando a gente precisa. E esse é o momento em que precisamos, tenho certeza que não vai ser diferente".

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