Antes negado pela juíza do caso, o pedido da defesa de Daniel Alves para que uma psicóloga contratada pelo jogador examinasse a vítima foi permitido pelo Tribunal de Barcelona. A jovem que acusa o brasileiro de estupro será examinada pela Unidade de Psicologia do Instituto de Medicina Legal e Ciências Forenses da Catalunha e o perito nomeado pela defesa poderá ser envolvido neste processo.
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Segundo informações da imprensa espanhola, os advogados de Daniel Alves recorream da decisão inicial e afirmaram que a lei reconhece o direito de todo réu a nomear um perito às suas próprias custas. E negar isso seria uma violação ao direito de defesa.
O Tribunal de Barcelona não viu qualquer problema no fato de o exame psicológico ser efetuado em conjunto pelos profissionais, entre os quais um será designado pela defesa de Daniel Alves. Isso deve ser feito, como insiste o tribunal, em um ambiente com a maior privacidade possível.
Também foi pedido para que um perito participasse da consulta da vítima, exame comum em casos de estupro para determinar se a denunciante sofre sequelas compatíveis com uma agressão sexual. A solicitação, no entanto, foi vetada pelo juiz após o Ministério Público intervir.
Daniel foi preso no dia 20 de janeiro, suspeito de violência sexual contra uma mulher na boate Sutton, em Barcelona. O crime teria acontecido no dia 30 de dezembro. Segundo a jovem, o brasileiro ficou “batendo na cara” antes de consumar o ato de violência sexual. O atleta ainda teria a impedido de sair do toalete, ordenando que só deixasse o local após o lateral.
Recentemente, Daniel Alves, que está há mais de 100 dias preso, completou 40 anos de idade e recebeu uma visita de suas duas ex-mulheres. Dinora Santana foi acompanhada de seus dois filhos, enquanto Joana Sanz chegou junto de Bruno Brasil, um dos melhores amigos do lateral.
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