O projeto “Meu Título Indígena”, lançado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas terça-feira (12), em Pariconha, e encerrado nesta quinta-feira (14), deve se estender pelos próximos dois anos, levando serviços da Justiça Eleitoral e noções de cidadania e democracia para os povos indígenas alagoanos.
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A etapa desta semana incluiu reuniões com lideranças indígenas e palestras para jovens estudantes, sendo realizados cerca de 650 atendimentos, nas comunidades Gerimpankó, Katokinn e Karuazú.
O projeto foi concebido quando a gestão do desembargador Klever Loureiro, presidente do TRE/AL, percebeu que havia apenas 97 eleitores indígenas autodeclarados nos sistemas da Justiça Eleitoral de Alagoas. Esse número cresceu para 590 eleitores, mas ainda está bem abaixo dos quase 25 mil indígenas catalogados no último censo do IBGE.
“A ideia realmente é oferecer, por meio desses serviços eleitorais, o restabelecimento da dignidade e da cidadania desses povos. É fundamental sabermos, por exemplo, a qual etnia cada um pertence, para que possamos fomentar ações adequadas e até mesmo estabelecer a estratégia logística para as próximas eleições”, diz José Ribeiro Lins Neto, assessor da Presidência do TRE. .
O município de Pariconha foi o escolhido para inaugurar as ações do projeto “Meu Título Indígena” por ser a única cidade de Alagoas que possui três diferentes povos indígenas em seu território e 56,12% de sua população (5.935 pessoas) composta por indígenas.
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