Considerado um dos maiores traficantes de Maceió, morto nesta quarta-feira (02), em troca de tiros durante operação da Secretaria de Segurança Pública, Adriano Caetano Oliveira atuava como vigilante de uma escola da rede pública municipal de ensino.
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O TNH1 confirmou com a Secretaria Municipal de Comunicação que “Caetano”, como era conhecido, era servidor terceirizado pela empresa BRA e prestava serviços na portaria da Escola Municipal Nosso Lar I, no bairro da Levada.
Ele estava em liberdade por meio de alvará de soltura e não era monitorado com tornozeleira eletrônica.
O bairro onde fica a instituição de ensino é exatamente a região de atuação do traficante, segundo investigações policiais, que também apontam a participação dele em crimes no Brejal.
Operação tem 17 presos
A operação que resultou na morte de Caetano, no início da manhã, também levou à prisão de 17 pessoas, todas apontadas como integrantes da quadrilha do traficante.
De acordo com informações passadas pelo delegado Gustavo Henrique, durante coletiva de imprensa nesta manhã, o grupo foi investigado durante cerca de três meses.
As investigações levaram à conclusão de que 500 kg de maconha foram comercializados durante os dois primeiros meses deste ano pelo grupo.
“Como havia uma investigação focada na região [Levada e Brejal], e como é de conhecimento da Segurança Pública que a área era dominada pelo Caetano, pessoas ligadas a ele foram investigadas”, declarou o delegado.
As pessoas que tiveram vinculação direta com o traficante confirmada foram alvos dos mandados de busca e apreensão ou de prisão. Foram cumpridos 40 mandados.
O pai de Caetano, conhecido como “Zé Moreno”, que também tem histórico de crimes, não foi preso. Segundo Gustavo Henrique, a polícia não conseguiu comprovar o envolvimento dele na atividade durante o período investigado.
Além dos presos, foi apresentado na coletiva o reeducando José Cláudio da Silva Filho, o “Ninho”, que tinha participação nas ações criminosas do grupo, de acordo com a polícia.
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