Polícia

Traficante de Brasília morre após trocar tiros com policiais em condomínio, em Marechal Deodoro

João Victor Souza | 27/06/24 - 11h52
Ascom PC-AL

Um homem de 31 anos, suspeito de ser um dos líderes de uma organização criminosa especializada no crime de tráfico de drogas e de lavagem de dinheiro, morreu depois de confronto a tiros com policiais em um condomínio no município de Marechal Deodoro, na região metropolitana de Maceió, nesta quinta-feira (27). 

De acordo com a polícia, o traficante foi alvo da Operação Cesário, desencadeada em Alagoas, Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal. A ação policial teve o objetivo de desarticular a organização de criminosos envolvida na comercialização ilegal de entorpecentes. O principal líder do grupo foi preso em Brasília.

"É uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal. Um dos líderes veio para Alagoas há cerca de um mês, e ele veio com carros de luxo, com jetskis, e residia nesse condomínio na Praia do Francês. Fizemos todo esse levantamento e culminou na resistência do alvo na data de hoje", disse o delegado João Marcello, em entrevista ao programa Fique Alerta, da TV Pajuçara.

O homem de 31 anos foi atingido por tiros depois de disparar contra policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais. Ele foi socorrido, mas não resistiu. A arma, as munições e uma quantidade da droga haxixe, que estavam com o traficante, foram apreendidas. Os carros de luxo dele também foram recolhidos e apresentados na delegacia. 

"É uma estrutura organizada, de alto poder aquisitivo. Com outros alvos, em outros estados, foram apreendidos mais carros de luxo. Tinham um forte armamento, como fuzil, e também eles foram apreendidos. Não sabemos se eles estavam fugindo de lá para iniciar negócios em Alagoas. Estamos em contato com a polícia de lá e vamos continuar investigando", acrescentou o delegado.

O mandado judicial foi expedido pela 5ª Vara de Entorpecentes do Distrito Federal, que determinou também o sequestro de bens. A polícia destacou ainda que o líder do grupo preso em Brasília era responsável por negociar a droga com fornecedores, especialmente do estado de São Paulo.