Mais de 1500 trabalhadores Sem Terra que chegaram na Universidade Federal de Alagoas (UFAL), em Maceió, na tarde de ontem (28), realizam hoje uma série de atividades com estudantes, professores e o conjunto da comunidade acadêmica.
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Os camponeses e camponesas montaram acampamento no campus, onde realizam atividades e debates. A partir das 8h, no bosque da “Ufal em Defesa da Vida”, 21 mudas devem ser plantadas pelos Sem Terra em um momento místico pela memória dos assassinados há 20 anos em Eldorado dos Carajás.
Também será inaugurada, a partir do trabalho coletivo no mutirão entre os trabalhadores rurais, a horta agroecológica na Residência Universitária, que servirá para abastecer as alimentações servidas no Restaurante Universitário, além da realização de um debate no auditório da reitoria, a partir das 11h, em torno nos temas da Reforma Agrária e da democracia.
“Depois de tanto chão, caminhando desde União, chegarmos a capital com essa recepção nos anima para que a nossa marcha siga mais forte e mais firme em seus próximos passos”, disse José Roberto, do MST. “A Universidade hoje está do jeito que ela precisa ser: com povo em movimento”.
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