A proibição das torcidas organizadas no clássico de domingo, 21, entre CSA x CRB no Estádio Rei Pelé, fez os presidentes da Mancha Azul e da Comando Alvirrubro conversarem com o TNH1 nesta quinta-feira, 18. Os representantes das torcidas atribuíram à Federação Alagoana de Futebol (FAF) a ausência determinada pelo Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) em reunião com a Polícia Civil e Militar e a Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude .
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Para o presidente da Mancha Azul, Wanderly Nunes, a ausência do cadastramento da torcida no sistema da FAF seria o motivo para o impedimento. “Nosso cadastramento está pronto. Estamos esperando um link da Federação para poder fazer o registro online e pagaríamos 15 reais por cada carteirinha, ou seja, não seria de graça”, disse. A organizada afirmou que tomará providências caso não seja liberada para o jogo. “Se for mantida a proibição, acionaremos nosso jurídico para ver a possibilidade de mover uma ação contra a federação”, completou.
Segundo o presidente do Comando Alvirrubro, Romerito, os seus componentes também estão cadastrados e falta o cumprimento do acordo por parte da FAF. “Nós temos mais de dois mil cadastros prontos e estamos aguardando esse link da federação. Eles têm que cumprir o que foi determinado em um acordo. Respeitaremos a ordem judicial, mas continuaremos buscando nossos direitos”, disse.
De acordo com a assessoria da FAF, o cadastramento não seria o único condicionante para que as organizadas frequentem o clássico. “Existem outras séries de condições que foram firmadas em uma reunião no ano passado. Algumas questões que eles não cumpriram. A Federação tem que ser informada diretamente pelas torcidas para sabermos se de fato elas cumpriram o que foi determinado pela justiça” disse.
Cadastramento
Em uma reunião no ano passado ficou decidido que a FAF realizaria um cadastro de todos os torcedores das organizadas e lançariam um link para fazer o registro. “O módulo do cadastro está sendo desenvolvido por uma empresa terceirizada que a FAF contratou. Eles deram um prazo, e a gente vai desenvolver e testar o sistema que é semelhante ao que é utilizado na Federação Paulista de Futebol”, disse a assessoria da Federação.
Os representantes das duas torcidas organizadas se reunirão nesta sexta-feira, 19, em uma audiência coordenada pelo juiz Celyrio Adamastor Acioli, titular do 3º Juizado Especial Cível e Criminal da Capital (3º JECC).
Estagiário sob a supervisão da Editoria
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