Mirella Granconato condenada pelo crime de ocultação de cadáver contra a estudante Giovanna Tenório, em 2011, deve voltar ao banco dos réus. Isso porque o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) – por meio da Câmara Criminal - anulou na manhã desta quarta-feira (30) a decisão que a absolvia do crime de homicídio.
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A ré foi absolvida, por clemência, mesmo sendo condenada por ocultação do cadáver da jovem Giovanna, supostamente por ciúme de um relacionamento da vítima com o marido de Mirella à época, Tony Bandeira.
No recurso julgado nesta quarta-feira, a pedido do Ministério Público Estadual, votaram o juiz Maurílio Ferraz e os desembargadores João Luiz de Azevedo Lessa e Sebastião Costa Filho.
O processo retornou hoje à pauta do Judiciário alagoano após o pedido de vista do desembargador José Carlos Malta Marques, no dia 2 de maio, que, ao analisar os autos, constatou não poder julgar o processo, pois seu irmão atuou como promotor no caso.
Entenda o caso
No júri, em outubro de 2017, os jurados reconheceram a autoria do homicídio, mas absolveram a ré por clemência. Por outro lado, condenaram Mirella pelo crime de ocultação de cadáver.
Giovanna Tenório foi sequestrada, em junho de 2011, após sair de uma unidade do Centro Universitário Cesmac, no bairro do Farol, na Capital. Seu corpo foi encontrado dias depois, em um canavial entre as cidades de Rio Largo e Messias.
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