Viktoria Shinkaruk, de 29 anos, mais conhecida na mídia e nas redes sociais como a "terrorista mais sexy da Rússia", foi condenada a 21 anos por supostamente cometer ataques de sabotagem pró-Ucrânia, anunciou a Justiça russa nesta semana.
A condenada foi presa por ordem de Vladimir Putin após relatório do serviço secreto russo apontar que ela havia preparado "ataques terroristas" contra uma ferrovia e refinarias de petróleo.
Viktoria, que era servidora pública, foi enviada por um tribunal militar depois que a consideraram culpada de adquirir e contrabandear explosivos.
O tribunal também alegou que ela estava trabalhando em nome da Ucrânia, de acordo com reportagem no "Sun". Segundo a acusação, Viktoria teria passado dinheiro para agentes ucranianos a fim de sabotar interesses russos, num esquema conhecido como "dead drop".
Viktoria negou várias vezes ter qualquer conhecimento de que o dinheiro estava sendo usado para fins terroristas contra a Rússia. Ela foi inspetora estadual na região de Belgorod, que faz fronteira com a Ucrânia, até ser demitida após a sua prisão.
Ela alega ter apenas seguido instruções do seu cônjuge exilado que, mais tarde, descobriu-se que estava trabalhando para a Ucrânia.
O marido, Evgeny Kisel, de 35 anos, passou meses ajudando a inteligência militar ucraniana, segundo Moscou.
O dinheiro estava sendo usado como parte de um plano ucraniano maior para explodir um gasoduto e uma base militar privada do grupo Wagner, milícia pró-Kremlin, de acordo com os promotores.
"Não acredito que ela possa fazer algo contra o país. Ela é uma garota muito inteligente, muito atraente, durante todo o tempo em que conversamos, nunca a ouvi fazer nenhuma declaração duvidosa. Ela ama nosso país", afirmou um amigo.
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