Justiça

Tenente preso em operação vai ser transferido para a Academia da PM

TNH1 | 25/08/22 - 15h57
O policial militar foi encaminhado para o presídio militar após ser preso em operação | Arquivo

O Justiça de Alagoas determinou, nesta quinta-feira, 25, que o tenente Wescley Canuto, do 1º Batalhão da Polícia Militar, preso na Operação Rastro, desencadeada com o objetivo de cumprir mandados judiciais contra suspeitos de tráfico de drogas, deve ser transferido do presídio militar para a Academia da PM, onde vai permanecer recluso.

Segundo o advogado de defesa Napoleão Júnior, Canuto passou a noite no presídio militar que fica localizado no complexo prisional de Alagoas e foi submetido à audiência de custódia no final desta manhã. Após decisão dos magistrados, ele já deve ser conduzido à Academia da PM ainda nesta quinta.

Também em audiência de custódia, a Justiça converteu em domiciliar a prisão da cabo da Polícia Militar Polianna Crespo, presa na mesma ação pela suspeita de tráfico de drogas. O esposo dela, Antônio Paulo, foi flagrado com ecstasy e também foi detido na operação, porém teve a liberdade provisória concedida um dia depois.

A operação - De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), os suspeitos já haviam se preparado para expandir o comércio ilegal de entorpecentes e armas para diversos outros bairros da capital, uma vez que esse mercado ilícito tem crescido consideravelmente. Foram identificadas 19 pessoas, todas envolvidas nos mais variados crimes, contendo inclusive indivíduos de dentro do sistema prisional e reeducandos que já haviam sido postos em liberdade. 

As forças de segurança cumprem 19 mandados de prisão e 13 de busca e apreensão. E todos eles foram expedidos pela 17ª Vara Criminal. A SSP confirmou que 13 pessoas foram presas.

O nome de Rastro foi escolhido em decorrência da organização criminosa ser extremamente cuidadosa e deixar apenas pequenos vestígios de informações, sendo necessário para a equipe de investigação seguir e analisar esses fragmentos de dados para chegar aos conjuntos de provas. Participaram da operação policiais militares do Bope e da Rotam. Pela Policia Civil participam policiais do Tigre e da Dnarc.