O suspeito de matar o auditor fiscal João de Assis Pinto Neto, que estava foragido, se apresentou à polícia na tarde desta segunda-feira, 29. A vítima foi encontrada carbonizada na região do Rio do Meio, próximo à Usina Cachoeira do Meirim, e o veículo da Sefaz, que dirigia, foi encontrado em uma região de canavial, perto da rodovia AL-405, na última sexta, 26.
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Ronaldo Gomes de Araújo, 31, foi a terceira pessoa presa por envolvimento na morte de João de Assis. No sábado, o irmão mais novo dele, identificado como Marcos, 30, foi detido pelas forças de segurança e confirmou que houve uma briga com o auditor fiscal por causa da fiscalização. Já a mãe dos dois, identificada como Selma, foi presa na manhã desta segunda por ter destruído provas que ligavam os filhos à morte de João de Assis.
Ronaldo chegou na sede da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Chã de Bebedouro, por volta das 16h30 e vai prestar depoimento à delegada Rosimeire Vieira, acompanhado do advogado. A apresentação aconteceu três dias depois do crime.
O repórter Alan Garcia, da TV Pajuçara, questionou sobre a versão dada por ele ao advogado, de que o auditor fiscal foi morto após desavença por cobrança de propina, mas Ronaldo preferiu ficar em silêncio até prestar depoimento.
Veja vídeo:
O caso - O corpo do auditor fiscal João de Assis foi localizado carbonizado na região do Rio do Meio, próximo à Usina Cachoeira do Meirim, e o veículo da Sefaz, que João dirigia, foi encontrado em uma região de canavial, perto da rodovia AL-405. Um homem foi preso e o irmão dele segue foragido.
O delegado Thales Araújo, coordenador da Gerência de Inteligência Policial (Ginpol) da Polícia Civil, informou que a morte foi decorrente de uma desavença com dois comerciantes, após o auditor ter flagrado irregularidades no estabelecimento comercial do suspeitos, localizado no Tabuleiro do Martins.
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