O empresário Leonardo Dionísio Alves de Oliveira, motorista suspeito de provocar o acidente que resultou na morte de duas pessoas, em Marechal Deodoro, no último domingo (9), teria bebido três vezes mais do que o permitido pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), de acordo com a Polícia Civil.
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Em contato com a reportagem do Portal TNH1, o delegado do 17º Distrito Policial, Leonam Pinheiro, informou que o motorista segue preso na Central de Flagrantes I, no bairro do Farol, e deve ser encaminhado ao Sistema Prisional de Alagoas, na tarde desta segunda-feira (10).
"O Leonardo foi detido por embriaguez ao volante. No teste de bafômetro, ele apresentou 0.8 miligramas de álcool por litro de ar, um percentual três vezes maior do que o permitido pelo Código de Trânsito Brasileiro. É um fator relevante", disse.
O delegado informou também que Leonardo vai ser indiciado por duplo homicídio e dupla tentativa de homicídio qualificado, já que outras duas vítimas ficaram feridas após a colisão.
Ainda nesta tarde, o suspeito será submetido a uma audiência de custódia para definir se segue preso ou vai responder pelo crime em liberdade, após pagamento de fiança.
O acidente
Um grave acidente envolvendo uma Pajero e uma Kombi, na rodovia BR-424, que dá acesso ao polo químico de Marechal Deodoro, resultou na morte de José Correia de Lima, de 68 anos, e Fernando Vieira, de 30 anos.
Outras duas pessoas deram entrada no Hospital Geral do Estado (HGE). Foram eles: José Ernandes dos Santos, de 52 anos, e João Sebastião Silva dos Santos, de 35 anos.
As quatro vítimas, funcionárias de uma empresa, estavam na Kombi no momento da colisão. Eles voltavam da jornada de trabalho no interior do Estado quando foram surpreendidos pelo outro veículo, na contramão.