Suspeito de duplo homicídio, vereador de Teotônio Vilela está preso em casa

Publicado em 29/06/2018, às 10h18

Por Redação

A prisão temporária do vereador por Teotônio Vilela, Neuton Pereira da Silva, conhecido como Neuton da Granja, de 55 anos, está sendo cumprida em casa devido à fragilidade da saúde dele. A mudança da prisão atende a uma decisão judicial que concedeu o direito ao vereador.

Neuton foi preso com o filho, Deneuton Pereira, conhecido como Deneuton da Granja, que está internado em um hospital da cidade desde que passou mal após a prisão. Ambos são suspeitos de encomendar as mortes de Luiz Henrique Oliveira Santos, 18 anos, e Diogo da Silva Santana, 14 anos, no dia 15 deste mês no centro da Cidade.

De acordo com o delegado da cidade, Arthur César, a motivação do crime seria a cobrança de uma dívida de trabalho.

“Nós ouvimos três testemunhas, sem ligações entre elas e em dias diferentes, que afirmaram que Neuton e o filho tinham ameaçado o jovem de 18 anos. Um advogado teria orientado a vítima de 18 anos a não entrar com medida judicial para cobrar a dívida por conta do histórico violento da família”, explicou.

O delegado disse também que tanto o vereador quanto o filho dele negaram a participação no crime e afirmaram não conhecer as vítimas.

A polícia estuda um local onde manter Neuton preso. “Estamos avaliando o melhor lugar para o vereador ficar. Por enquanto, ele fica na casa dele, mas acredito que a Casa de Custódia de Arapiraca seja o melhor lugar para receber, porque fica perto de hospitais”, informou.

Outros Suspeitos

O delegado disse ainda que a polícia busca identificar três homens que teriam participado do crime. “A polícia já sabe que um segurança de rua, que usou uma moto estava ponteando as vítimas. Além dele, há outros dois homens, que estavam em um carro. Nós queremos identificar o que dirigia o carro e o homem que desceu e efetuou os 20 disparos de pistola”, concluiu.

O delegado ressaltou que a prisão de Neuton e Deneuton é temporária, por um prazo de 30 dias, e que poderá ser prorrogada por mais 30 dias, mas que há a possibilidade de pedir a prisão preventiva.

Ouça a entrevista do delegado ao apresentador Ailton Avilis, do Programa Rádio Pajuçara FM Arapiraca:

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