Igor Costa Campos, 39, o homem suspeito de agredir a alagoana Hilda Francine Almeida, 27, em um prédio de luxo em Salvador, teve a liberdade provisória concedida pela Justiça da Bahia. A jovem pulou do 5º andar do apartamento onde estava com o então companheiro para se livrar da violência, e está em recuperação. O caso aconteceu no dia 9 de junho de 2024.
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Igor foi preso em flagrante, no dia do crime, e depois teve a prisão convertida em preventiva. Desde então, ele respondia ao processo de tentativa de feminicídio recluso no sistema prisional da Bahia. Com a última decisão, 45 dias depois do ocorrido, o homem vai ficar em liberdade e ter que cumprir medidas cautelares.
De acordo com a Justiça, Igor vai ter que comparecer mensalmente em juízo para informar e justificar as atividades que está a praticar, vai ser proibido de manter contato com as testemunhas e especialmente com a vítima, e não vai poder se ausentar de Salvador.
Na decisão, consta ainda que o decreto das medidas protetivas de urgências e a imposição das medidas cautelares "se revelam suficientes para salvaguardar a integridade da vítima e eventualmente a ordem social". A Justiça também reforçou que, mesmo com a acusação, Igor não possui outros registros criminais.
"O réu Igor da Costa Campos teve a prisão preventiva revogada condicionada a preservação das medidas protetivas. No caso em liberdade provisória, não tendo outros processos criminais. No caso foi oferecida denúncia pelo MP. A denúncia foi recebida e o réu será processado pelo Primeiro Juízo da Segunda Vara do Tribunal do Júri", explicou o advogado da vítima, Fernando Soares.
"Os requisitos para concessão é ter bons antecedentes, residência fixa e ocupação licita. Os quais o réu preenche. No mais, o autor da ação é o Ministério Público da Bahia. A Hilda é a vítima. E as medidas protetivas estão em vigor", acrescentou o advogado em entrevista ao TNH1.