O motorista de transporte por aplicativo identificado como Pedro Farias Santos, de 34 anos, que também era suplente de vereador por Craíbas, foi assassinado a tiros dentro do próprio carro no município de Arapiraca, na noite desse sábado, 16. O suspeito do crime estava como passageiro e depois roubou o veículo de outro condutor de app. Até o momento, não há informações sobre o paradeiro dele.
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O 3° Batalhão da PM informou que recebeu o chamado para um crime de homicídio na região do Cavaco e, ao chegar no endereço indicado pela denúncia, encontrou um carro de modelo Prisma, de cor prata e de placa QLM1500, parado por cima da calçada. Ao averiguar se acontecia algo dentro do automóvel, a equipe se deparou com o corpo de Pedro, com marcas de ao menos dois disparos de arma de fogo na cabeça.
Carro de Pedro foi encontrado em calçada (Foto: Josival Meneses/Já é Notícia)
Segundo relato de populares, o Prisma desceu a rua desgovernado e em alta velocidade, e só parou quando subiu na calçada e atingiu a entrada de uma casa. O suspeito teria deixado rapidamente o veículo e corrido até a Rua Santa Efigênia dos Santos, onde abordou outro motorista de aplicativo e o fez descer do carro. Em seguida, ele levou o Classic preto, de placa OTJ7125, assim como carteira e celular do homem.
A vítima do assalto contou para os policiais que o criminoso é forte, tem pele morena, e carregava uma bolsa preta nas costas. Ainda não há informações se o assassino de Pedro se passou por cliente para praticar o primeiro crime. Dois carregadores de pistola .40 foram encontrados pela polícia após buscas no Prisma, porém a arma não estava no carro do suplente de vereador.
Pedro Farias Santos, conhecido como Pedro Neto do Alfredo, se candidatou a vereador por Craíbas nas eleições 2020 e era filiado ao PSD em Alagoas. Ele era casado, residia em Arapiraca e, além de trabalhar como motorista de app, também atuava como empresário.
Quem tiver informações sobre a identificação ou paradeiro do suspeito pode entrar em contato com o Disque Denúncia 181, da Polícia Civil. O anonimato é garantido ao denunciante.
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