O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Reynaldo Soares da Fonseca negou o pedido de habeas corpus impetrado pela defesa do policial militar da reserva José Pereira da Costa, acusado de assassinar a tiros o empresário italiano Fabio Campagnola, crime ocorrido no dia 3 de janeiro deste ano, na Praia do Francês, em Marechal Deodoro. No último dia 13, a juíza Fabíola Feijão, da 2ª Vara de Marechal Deodoro, havia mantido a prisão do militar após seus advogados tentarem libertá-lo.
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No pedido protocolado à Justiça, no último dia 13, a defesa do subtenente Pereira voltou a alegar que ele estaria com graves problemas de saúde. Segundo a defesa, o PM estaria com um tumor no estômago e precisaria de acompanhamento médico. Os advogados da família de Fabio Campagnola questionam o estado de de Saúde do militar. "Contratamos um perito para avaliar o quadro clínico do PM e contestamos o pedido da defesa dele. Apresentamos um laudo que mostra que o tumor não é grave e que esse tumor não oferece risco à saúde de José Pereira. A cada cinco meses o policial passa por acompanhamento médico. Isso não compromete em nada a prisão dele", explicou o advogado Marcelo Medeiros.
O caso - Fabio Campagnola foi assassinado no dia 3 de janeiro deste ano, durante uma briga por causa da instalação de um carrinho de churros em frente à sorveteria do italiano,na Praia do Francês. Câmeras de segurança registraram o momento dos disparos e da briga entre o empresário italiano e o policial militar da reserva. O vídeo mostra a discussão e as agressões entre os dois e, em seguida, a ação do policial em retornar ao estabelecimento para atirar à queima-roupa contra a vítima.
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