Não é preciso nenhuma pesquisa para se concluir que a saúde é o bem mais primordial para o cidadão, no que se inclui, naturalmente, a sua família.
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Isso lembra uma palestra do senador Teotônio Vilela, em 1976, para alunos dos cursos da então Área III da Ufal, quando um dos estudantes indagou a respeito da construção de hospitais pelo poder público.
A resposta do Menestrel das Alagoas foi imediata, mais ou menos nesses termos:
– Só existem hospitais porque não se praticam ações de saúde de forma preventiva. Se houvesse um trabalho eficiente de prevenção à saúde, os hospitais, de maneira geral, seriam desnecessários.
Quase 50 anos depois a saúde continua sendo prioridade para o brasileiro, porém as dificuldades para alcançá-la e mantê-la continuam a cada dia maiores.
Os gestores públicos intensificam ações nessa área, criam programas específicos, existem planos de saúde e medicina especializada, porém o cidadão continua a sofrer para obter um retorno adequado ao que paga em impostos.
Por maior amplitude que alcance o SUS, nem esse sistema público nem os planos de saúde privados cobrem determinados procedimentos, aumentando os casos de judicialização para se obter medicamentos e certos procedimentos.
Diariamente as redes sociais têm apelos, muitas vezes dramáticos, por contribuição financeira para custear despesas não cobertas pelo SUS ou por planos de saúde privados.
É quando a solidariedade humana entra em campo, não como exceção, mas por necessidade.
Uma realidade inquestionável, em pleno século XXI…
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