Um dos resultados mais desastrosos nas eleições deste ano em Alagoas foi, mais uma vez, do Partido dos Trabalhadores.
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O fiasco começou quando, com o ex-vereador Ricardo Babosa já lançado candidato anunciado, inclusive com candidatura a vice divulgada, o partido teve de submeter à decisão da executiva nacional e aderir à candidatura do deputado federal Rafael Brito à Prefeitura de Maceió.
A frustração seguiu com o diretório municipal se recusando a indicar um nome para vice de Rafael Brito, em represália à imposição de aliança com o MDB – a vice acabou sendo a vereadora Gaby Ronalsa, bolsonarista assumida.
Apurados os votos, a decepção oficializada: em Maceió, apenas a vereadora Teca Nelma, recém filiada ao partido, conseguiu se manter na Câmara Municipal e, dos 102 municípios do Estado, apenas uma prefeitura conquistada.
Some-se isso a diferença gritante (83,75% dos votos) do prefeito reeleito em Maceió, João Henrique Caldas, presidente do bolsonarista PL em Alagoas, sobre o candidato apoiado pelo PT na capital.
Em síntese: um resultado pífio, inexpressivo, do Partido dos Trabalhadores em Alagoas – insignificante para as pretensões de sua maior liderança no Estado, o deputado federal Paulão, de ser candidato ao Senado Federal em 2026.
A tendência do PT alagoano é continuar dependendo da vontade do senador Renan Calheiros, uma submissão histórica.
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