Sinfeagro repudia intervenção do MAPA no trabalho dos servidores da ADEAL no Programa de Sanidade Suína

Publicado em 12/03/2022, às 15h03
Divulgação / Assessoria
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Por Assessoria

O Sindicato dos Servidores de Fiscalização Estadual Agropecuária de Alagoas (Sinfeagro/AL), entidade que representa os servidores da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (ADEAL), repudiou, publicamente, a conduta do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em Alagoas, após uma intervenção no Programa de Sanidade Suína do Estado. Membros do MAPA participaram de uma reunião com representantes da iniciativa privada, e a diretoria da ADEAL, nesta sexta-feira (11), para a articulação e realização da segunda etapa da campanha de vacinação contra a Peste Suína Clássica (PSC) sem a participação dos servidores da Agência de Inspeção. 

No texto divulgado nas redes sociais, o sindicato expôs a incredulidade da categoria, após a intervenção feita por integrantes do MAPA, na tentativa de realizar a 2ª etapa da campanha de vacinação contra a PSC sem a participação efetiva dos servidores da Agência de Inspeção.

A nota traz ainda uma confirmação confirmando a intervenção citada no texto, “encontramos servidores do MAPA, Auditor Fiscal Federal Agropecuário (AFFA), fazendo nossas atividades, intervindo em ações que são próprias dos Fiscais Estaduais Agropecuários em Alagoas, visitando estabelecimentos sem o conhecimento da ADEAL. Atuando de forma clandestina e intervencionista, fora de qualquer princípio ético ou legal”.

“Estes integrantes do MAPA estão em nosso Estado e realizando nossas atividades, em preparação a uma campanha de vacinação contra a Peste Suína Clássica em Alagoas. Em 2021, como parte do Plano Nacional de Erradicação da PSC realizamos uma vacinação que foi extremamente conflituosa, de grande sacrifício e desespero para nós, servidores, e para a ADEAL”, relembra parte da nota. 

Além disso, no texto divulgado, o Sinfeagro expôs que os servidores da ADEAL vivenciaram diversos problemas em 2021, para a realização da primeira etapa da campanha, desde o planejamento à execução e suporte e dados, além da compilação de resultados.

“Ainda no ano passado, o MAPA levanta a possibilidade de realizar uma nova etapa de vacinação contra a PSC. A ADEAL se posicionou contrária a possibilidade, desde que ocorresse um planejamento com responsabilidades compartilhadas: MAPA, ADEAL e iniciativa privada, com termo de cooperação e conduta assinado, definição de recursos e origem destes recursos”, ressalta a nota de repúdio. 

Finaliza, explicando que “Adequar os erros, aprender e corrigir, afinal, a primeira etapa foi conflituosa, sacrificante e desesperadora, pela total falta de planejamento, cooperação e conjunto entre todos os atores envolvidos no processo”.

Confira nota na íntegra: "Nós que fazemos a ADEAL, que somos responsáveis pelas ações e execução das atividades estratégicas; reguladoras; normativas; auditorias, supervisões, coordenação e operacional das atividades de Defesa Agropecuária (vegetal e animal) e Inspeção de Produtos de Origem animal e vegetal no âmbito do nosso estado, Alagoas. Estamos incrédulos com esta INTERVENÇÃO, isto mesmo, INTERVENÇÃO em nossas atividades por integrantes deste Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA. Estes integrantes do MAPA estão em nosso Estado, realizando nossas atividades, em preparação a uma campanha de vacinação contra a Peste Suína Clássica em Alagoas.

Em 2021, como parte do Plano Nacional de Erradicação da Peste Suína Clássica (PSC) realizamos uma vacinação que foi extremamente conflituosa, de grande sacrifício e desespero para nos servidores e para a ADEAL. Com problemas desde o planejamento, a execução e suporte, gerando dificuldades até para compilação de resultados ao ponto de até o momento não podermos dizer que encerramos de fato a etapa de vacinação de 2021. Ainda no ano passado, o MAPA levanta a possibilidade de realizar uma nova etapa de vacinação contra a PSC. A ADEAL se posicionou contraria a possibilidade desde que ocorresse um planejamento com responsabilidades compartilhadas: MAPA, ADEAL e iniciativa privada, com termo de cooperação e conduta assinado, definição de recursos e origem destes recursos. Adequar os erros, aprender e corrigir, afinal a primeira etapa foi conflituosa, sacrificante e desesperadora, pela total falta de planejamento, cooperação e conjunto entre todos os atores envolvidos no processo.

Hoje, confirmando o que estamos afirmando, INTERVENÇÃO DO MAPA NO PROGRAMA DE SANIDADE SUÍNA EM NOSSO ESTADO, encontramos servidores do MAPA, Auditor Fiscal Federal Agropecuário (AFFA), fazendo nossas atividades, intervindo em ações que são próprias dos Fiscais Estaduais Agropecuários em Alagoas, visitando estabelecimentos sem o conhecimento da ADEAL. Atuando de forma clandestina e intervencionista, fora de qualquer princípio ético ou legal.

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