Desde o início da manhã desta segunda-feira (8), o Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol) realiza um ato público em frente à sede da Braskem, no Pontal da Barra, em Maceió, em protesto pelos agentes que atuam em delegacias instaladas nos bairros atingidos pelo afundamento, rachaduras e possibilidade de desmoronamento do Pinheiro e adjacências.
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Segundo o Sindpol, mais de 70 famílias de policiais civis residem nas áreas consideradas de risco e mais de 150 agentes civis estão distribuídos entre o 4º Distrito Policial, no Pinheiro, nas delegacias de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e Combate ao Narcotráfico (DNARC) na Chã de Bebedouro, e na Central de Flagrantes no Farol.
O sindicato quer garantir as famílias maceioense as condições devidas de moradias, pois tiveram que sair de suas casas ou os que estão para sair sem garantia de suas indenizações.
“O problema do Pinheiro é de todos os alagoanos”, disse o presidente do Sindpol, Ricardo Nazário. “A proximidade da quadra chuvosa, é o que mais tem nos preocupado pois a situação tende a piorar”, acrescentou.
Braskem afirma que contribui com estudos
A Braskem emitiu nota em que afirma respeitar o direito de manifestação pacífica, e se solidarizar com o sentimento da população. A empresa disse que tem contribuído com as autoridades públicas, para que as causas dos eventos no bairro do Pinheiro, e que também geram preocupação aos bairros do Mutange, Bebedouro e adjacências, sejam devidamente esclarecidas.
"A Braskem reafirma seu compromisso de atuação responsável, com a tomada de ações emergenciais no bairro para minimizar os impactos do período chuvoso, ao tempo em que continua colaborando com as autoridades na elucidação do caso, a fim de tranquilizar a população alagoana", declara a nota.
"Com a conclusão definitiva de todos os estudos e apuração final das causas, caso fique comprovado que suas atividades deram causa aos problemas, a Braskem arcará com suas responsabilidades com a sociedade alagoana, como tem feito ao longo de mais de 40 anos de atuação no Estado", finaliza.
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