Sinais de esgotamento mental: entenda qual é o seu limite

Publicado em 22/05/2024, às 17h17
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Por Terra

Já se sentiu exausto hoje? Se você vive, a longo prazo, uma carga intensa de estresse, é provável que sim. E isso pode se transformar em distúrbios e problemas graves de saúde. Por isso, é fundamental saber identificar quais são os sinais de esgotamento mental.

A condição afeta a saúde geral. Ou seja, a pessoa atinge o limite das suas emoções e pode desenvolver transtorno de ansiedade generalizada, crises de pânico e depressão.

No entanto, as causas do esgotamento mental variam de caso para caso. Sendo assim, a psicóloga Marilene Kehdi, especialista em atendimento clínico, explica que existem gatilhos distintos, entre eles. Ou seja, problemas pessoais como divórcios, doença crônica ou lesão, desemprego, falecimento de alguém próximo, problemas financeiros, período pós-parto.

Dessa maneira, a síndrome do esgotamento mental também pode ser consequência do excesso de trabalho, que desencadeia a Síndrome de Burnout.

A condição surge pela sobrecarga de funções e pela dificuldade em executá-las. Mas, também pode ocorrer pela pressão de atingir metas em curto prazo, falta de autonomia e de reconhecimento dos esforços, excesso de competição, desconfiança, insatisfação, infelicidade no trabalho e/ou um chefe ou líder muito exigente e controlador. Além do próprio acúmulo de tarefas.

Fora isso, a pandemia da Covid-19 e seus desdobramentos também desencadearam consequências mentais. Sendo assim, muitos se viram diante de um alto nível de esgotamento emocional, devido às preocupações, problemas e crises no âmbito pessoal, profissional e geral.

Sinais de esgotamento mental

  • Cansaço físico e mental excessivo, dificuldade para descansar e relaxar. Apatia e desânimo generalizados;
  • Medo, sensação de que está sendo ameaçado por alguma coisa ou de que algo ruim está prestes a acontecer;
  • Desesperança, impressão de que nada vai mudar, de que não há saída, nem perspectiva;
  • Insônia, demorar para dormir, acordar de madrugada sem sono ou ter uma noite agitada;
  • Dificuldade de concentração, cansaço mental, ter dificuldade de manter a coerência de raciocínio;
  • Lapsos de memória, dificuldade de processar e armazenar informações no nível consciente decorrente da saturação mental. Raciocínio lento e dificuldade de manter uma conversação mais longa;
  • Labilidade emocional, ter vontade de chorar sem motivo aparente, sentimentos de desesperança, ansiedade e angústia;
  • Irritabilidade, nervosismo e perda do controle com mais facilidade;
  • Mudanças de comportamento como comportamentos reativos e defensivos.

Possíveis sintomas físicos

  • Alterações no apetite, comendo demais ou perdendo a fome;
  • Dores de cabeça;
  • Dores e tensões musculares;
  • Queda da imunidade;
  • Alterações na respiração decorrentes do nível de ansiedade, que a tornam mais curta;
  • Pode ocorrer aumento de risco de doença cardíaca;
  • Alterações gástricas e intestinais, podendo desenvolver gastrite e ter muita constipação.

O que fazer - Ao iniciar o tratamento, a primeira tarefa é indicar as causas, eliminar os fatores de estresse, promovendo alterações onde for necessário, seja no aspecto profissional ou pessoal. Após essa etapa, o recomendado é promover mudanças no estilo e dinâmica de vida, assumir o controle sobre o estresse. Elaborar e ressignificar experiências impactantes da vida também é fundamental.

É recomendado a prática de algum exercício físico seguindo os protocolos de segurança contra a Covid-19, não ficar conectado 24 horas por dia no mundo on-line, fazer refeições saudáveis e dormir melhor.

Lembre-se que o acompanhamento profissional é fundamental nesses casos. Para um tratamento mais adequado, procure ajuda.

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