Meu Bichinho

Sinais de envelhecimento do pet. Você sabe quais são?

Em 4 de Maio de 2023 às 07:03

Olá, gente!

Sigo aqui escrevendo para o blog Meu Bichinho do TNH1 e hoje trago um tema importante de ser informado aos tutores que amam, cuidam e tratam como os pets merecem, propiciando uma vida longa e cheia de saúde.

Quem aí já criou ou cria um pet muito provavelmente acompanhou sua evolução, brincadeiras, juventude, proatividade, hiperatividade e, no caso dos idosos isso muda bastante.

Conversei com a médica veterinária, pós-graduada em Acupuntura e Neurologia, Carla Loureiro, e ela explicou sobre o envelhecimento do pet. Trouxe dicas de como cuidar do pet nesta fase de vida para oferecer conforto e proteção nesta idade.

Segundo a Carla Loureiro, a idade avançada do pet é um fator que pode desencadear a disfunção cognitiva canina e também em outras espécies, como os felinos, os sinais de envelhecimento. “Desencadeiam sinais de dificuldade na mobilidade, os movimentos vão ficando mais limitados, a capacidade de auto higiene e atividade física reduz bastante”, disse.

Sinais comuns:

“Desorientação, mudanças na interação com pessoas e animais, há alterações no ciclo sono-vigília, falha no aprendizado e na memória, nível de atividades alteradas, diminuição da acuidade visual e a surdez podem surgir também”, explicou a profissional.

Dieta

Podem ser recomendadas mudanças na dieta, uso vitaminas específicas, antioxidantes e medicá-lo com o fármacos específicos para sua necessidade individual.

Enriquecimento ambiental

Loureiro complementa que o enriquecimento ambiental e mudanças no manejo do pet podem ser utilizadas também. Adequações no ambiente e manejo podem torná-lo ativo e saudável. “Cabe a família se adaptar às necessidades do seu pet e ter uma rotina de atividade física e adequar as condições fisiológicas e alimentares diárias. Adaptações no ambiente, posição dos móveis, escadas e declives também são necessários. É preciso estimulá-lo a procurar água, comida e realizar passeios, fornecer os suplementos em medicamentos diários, bem como adequar o acesso a água e comida mais fáceis”, finalizou.

ATENÇÃO: Ter paciência com as mudanças de horário de sono, vocalização e higiene.

Carla Loureiro – médica veterinária

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