O megashow da cantora Madonna, no próximo sábado (4), tem a expectativa de levar para a praia de Copacabana um público de 1,5 milhão de pessoas, no que se tornará o maior público da carreira da artista norte-americana.
Por questões de logística, os fãs devem começar a chegar ainda na parte da manhã ao local da apresentação e enfrentarão todo o dia de sol escaldante para esperar o espetáculo. Segundo a previsão dos institutos meteorológicos, a temperatura máxima no Rio de Janeiro no sábado chegará a 37°C, entre 14h e 17h, com sensação térmica ainda maior, por causa da multidão, que já deve ser grande nesse horário.
Em meio à onda de calor que atinge as regiões Sudeste e Centro-Oeste do país, o dia já começará quente no Rio. Quando o sol nascer, por volta das 6h, os termômetros já estarão marcando 23°C.
Como a previsão indica que o sol estará forte durante todo o dia, apesar de algumas nuvens no céu, a temperatura também se elevará progressivamente até atingir o ápice de 37°C.
Às 19h, quando começarem as apresentações dos DJs que abrirão o show de Madonna, a temperatura já estará em declínio, o que não quer dizer que estará menos abafado. Nesse horário, a previsão é que o calor esteja na casa dos 33°C.
Quando a Rainha do Pop entrar no palco, às 21h45, a temperatura deve estar na casa dos 30°C. No fim do show, programado para 23h45, ainda fará 28°C. Isso nos termômetros, porque a sensação térmica no meio do público deverá continuar alta.
Para atender possíveis casos de pessoas passando mal, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro montará um esquema de atendimento pré-hospitalar, nos moldes do Réveillon de Copacabana. Serão três postos médicos para atendimentos de emergência, distribuídos pela avenida Atlântica. As unidades serão instaladas na esquina com a avenida Princesa Isabel, na praça do Lido e na altura da rua República do Peru.
Os postos médicos funcionarão das 17h30 do sábado às 4h do domingo (5) e terão um total de 36 leitos, incluindo seis de suporte avançado de vida, para atendimento dos casos mais graves; além de 45 poltronas de hidratação. Ao todo, serão 140 profissionais e mais 80 maqueiros para buscar pessoas que precisem de atendimento no meio do público e levá-las até os postos. Trinta ambulâncias UTI, tripuladas com médicos e enfermeiros, estarão de prontidão para remover para UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e hospitais da rede os pacientes que precisarem de recursos mais complexos na assistência.
Todo esse aparato é para evitar casos mais graves, como o que ocorreu no show da cantora Taylor Swift no estádio Nilton Santos, no dia 17 de novembro do ano passado, quando Ana Clara Benevides, de 23 anos, morreu após passar mal, devido ao forte calor que fazia o local.