O setor público consolidado brasileiro registrou déficit primário de R$ 3,401 bilhões em julho, informou o Banco Central nesta sexta-feira (31).
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O valor representa é melhor do que o que era esperado -trata-se da melhor performance para o mês em cinco anos. O aumento de receitas da União contribuiu para o valor ter sido mais elevado do que o previsto.
O desempenho foi o mais forte para o mês desde 2013, quando houve superávit de R$ 2,287 bilhões.
Na quinta, o Tesouro Nacional divulgou que as contas públicas tiveram déficit primário de R$ 7,5 bilhões em julho. A metodologia usada pelo Tesouro é diferente da que o BC utiliza.
A assessoria de imprensa do BC disse que a diferença deve-se ao fato de as despesas de equalização de taxas junto aos bancos oficiais serem apuradas e pagas semestralmente pelo Tesouro, o que ocorre nos meses de janeiro e julho.
Especificamente nesses meses o pagamento sensibiliza os resultados fiscais apurados pelo Tesouro, que usa a metodologia "acima da linha". Já o BC, que usa o método "abaixo da linha", considera os valores e respectivos efeitos fiscais mensalmente, a partir do registro dessas obrigações na contabilidade das instituições financeiras.
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