Sete são presos por usar documentos falsos para fraudar Previdência em AL; vídeo

Publicado em 09/06/2016, às 09h27
Imagem Sete são presos por usar documentos falsos para fraudar Previdência em AL; vídeo

Por Redação

A Polícia Federal em Alagoas prendeu em flagrante sete pessoas suspeitas de usar documentos falsos para tentar obter benefícios de amparo ao idoso na Agência da Previdência Social de Girau do Ponciano, Agreste de Alagoas. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (9).

Veja vídeo:

As prisões foram resultado de uma investigação realizada pela Delegacia de Repressão aos Crimes Previdenciários da Superintendência da PF de Alagoas, iniciada em maio deste ano, após funcionários da agência de Girau desconfiarem dos documentos apresentados pelos acusados.

Foram presos três candidatos ao benefício, sendo dois homens e uma mulher, bem como os acompanhantes que se faziam passar por parentes deles. "O mesmo tipo de fraude foi descoberto em Delmiro Gouveia, onde apenas um "idoso" teria fraudado a Previdência em R$ 83 mil", relatou o delegado Francisco Luiz Marques Ribeiro Filho. "Felizmente, conseguimos prender esses suspeitos antes do processo ser concluído", acrescentou.

Ainda segundo o delegado, a fraude consistia na utilização de certidões de nascimento e carteiras de identidade falsas, emitidas no interior da Bahia, para requerer benefício assistencial de amparo ao idoso em cidades do interior do Nordeste.

Durante a abordagem, os policiais federais perceberam que os intermediários entraram em contradição no que diz respeito a suas relações com os beneficiários. Foram apreendidas certidões de nascimento falsas, além de documentos de identidade, Carteiras de Trabalho, CPFs e títulos de eleitor emitidos de forma fraudulenta com base nessas certidões falsas. Alguns dos beneficiários se identificaram como ciganos.

Novas diligências estão sendo realizadas com o objetivo de identificar outras pessoas envolvidas no crime. Tendo em vista a utilização de documentos falsos para a prática dos crimes, os presos estão sendo submetidos à identificação criminal papiloscópica na sede da Polícia Federal em Alagoas.  Eles permanecerão sob custódia por mais um dia, até que ocorra audiência que determinará se eles serão presos ou liberados pela Justiça.

Os acusados serão atuados por tentativa de estelionato, por uso de documento público falso e por formação de quadrilha, crimes estes previstos no Código Penal brasileiro.

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