Um protesto, organizado pelo Sindprev, contra a implantação da Lei das Organizações Sociais, foi realizado na manhã desta sexta-feira (12).
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A categoria afirma que o governo do Estado de Alagoas pretende aprovar um segundo Plano de Desligamento Voluntário (PDV) no estado. A informação não foi confirmada pela Secretaria de Planejamento.
De acordo com a presidente do Sindprev, Lúcia Maria dos Santos, a ação de hoje é uma mobilização interna, que servirá para alertar a categoria. “A lei foi apresentada no apagar das luzes de 2015 e sete meses depois está se implantando. Com isso, o que é ruim vai ficar pior, porque ao invés de melhorar as condições de trabalho e chamar mais gente concursada, vai entregar o serviço para uma empresa privada, num hospital onde quase 60% são contratados, através de ‘Q.I.’, ou seja, quem indica”, afirmou ela.
A presidente reclama ainda da remuneração dos profissionais do HGE. “O salário está defasado. Como é que se dá um aumento de 2% e rateia isso em vários meses? É primeiro sucatear, demonizar o servidor público para justificar a privatização desses serviços, um desmonte total. ”, concluiu.
Sesau nega privatização
Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informou que o Hospital Geral do Estado (HGE) não será privatizado, mas passará por uma reformulação no modelo de gestão.
Com a posse do médico ortopedista Rogério Barboza como gerente da unidade, será implantado um pacote de mudanças administrativas que, segundo a Sesau, preveem a melhoria da assistência prestada. "Essas mudanças irão ocorrer na porta de entrada clínica do HGE, que terá também um espaço destinado à Cardiologia, além da ampliação dos serviços de Alta Complexidade", afirma a nota.
A Sesau diz ainda que não haverá venda da unidade para a iniciativa privada, que continuará sob gestão do Estado e atendendo exclusivamente os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
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