Por Redação
Representantes do funcionalismo público estadual voltaram a protestar na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) nesta terça-feira (22). O grupo, que protesta contra a votação de um Projeto de Lei (PL) que prevê a redução dos adicionais de periculosidade e insalubridade, pago a diversas categorias de profissionais, invadiu e ocupou a plenário, impedindo a votação da pauta.
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De acordo com Klayton Anderson, presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindapen), o protesto tinha como objetivo trancar a pauta para que não houvesse votação sem que antes haja diálogo com os servidores.
“Havia uma paralisação dos servidores da assembleia pelo não pagamento de data base há cinco anos, mas eles recuaram e a sessão voltou. Nesse momento, nós decidimos ocupar as cadeias para que esse projeto não seja votado”, disse. "Enquanto o Governo tentar empurrar esse projeto goela a baixo, nós vamos insistir nos protestos”, afirmou.
O deputado estadual Rodrigo Cunha, disse, em entrevista ao TNH1, que iria se reunir com os secretários da fazenda e do planejamento para discutir o PL junto aos representantes dos servidores. De acordo com Klayton, a reunião aconteceu, mas não houve avanços. “Só compareceu o secretário do planejamento [Christian Teixera], ele tentou argumentar que o Projeto era um tratamento igual para todos os servidores, mas não quis dialogar”.
Estiveram presentes no protesto desta terça-feira, representantes dos servidores e sindicatos da Saúde, Detran e agentes penitenciários.
Os servidores da assembleia decretaram paralisação de advertência, após a mesa diretora da Assembleia dizer que só negociaria com os servidores da casa na quinta-feira, quando não há sessão.
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