Servidores do Detran paralisam atividades por 72 horas e avaliam greve

Publicado em 23/02/2016, às 11h17

Por Redação

Servidores do Detran de Alagoas paralisaram as atividades, por 72 horas, a partir desta terça-feira (23), como advertência para o indicativo de greve geral.

Eles reivindicam alterações no Plano de Cargos e Carreiras (PCC), a manutenção da autonomia financeira do órgão e a não privatização, ou terceirização, e a realização de concurso para 150 novas vagas.

De acordo com Roberto Martins, vice-presidente do Sindicato dos Servidores do Detran de Alagoas, uma assembleia no fim desta semana vai decidir a realização de greve. “Na próxima sexta-feira [26], nós iremos nos reunir com a categoria para decidir se entraremos em greve, que pode ser por tempo indeterminado".

Segundo cálculos do sindicato, a correção de distorções do PCC da categoria representará um valor de 0,07% na Lei de Responsabilidade Fiscal. Além disso, os servidores alegam que a vistoria que custa R$ 43 poderá custar R$ 150. "É uma questão de segurança pública. Hoje existem 23 policiais militares fazendo essa vistoria. São companheiros nossos, mas deveria estar na rua e não na vistoria”, explicou.

Serviços

Martins afirmou que 100% dos serviços do Detran estão paralisados, mas a informação foi contestada pelo Detran. A assessoria de comunicação do órgão informou que irá emitir uma nota para explicar quais são os serviços que seguem em funcionamento.

Os serviços considerados essenciais devem ser mantidos durante a greve. “Nós estamos aguardando o posicionamento da direção do órgão. Indicamos [em ofício, a continuidade] dos serviços de realização de exames de renovação da Carteira Nacional de Habilitação, a junta médica e a guarda de veículos para que possam ser recuperados pelos proprietários no caso de apreensão”, explicou.

O sindicato informou que hoje existem 290 funcionários e que 230 participaram de um ato, com um café da manhã, na porta do Detran. 

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