Uma servidora pública do Município procurou a polícia ontem para denunciar uma agressão dentro da Superintendência Municipal de Iluminação Pública de Maceió (Sima), no bairro Bebedouro, na tarde dessa quinta-feira (28). Maria Eugênia Gomes Arena, de 41 anos, que trabalha como assistente administrativa no órgão, afirma ter sido socada três vezes e, por pouco, não foi ferida com uma faca.
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O responsável pela agressão, segundo a vítima e testemunhas, seria o também servidor público e colega de trabalho José Macedo dos Santos, que trabalha como chefe do setor de ponto eletrônico.
A agressão teria sido motivada por um atestado médico. “Uma colega tinha levado um atestado para a Sima e ele disse não ter validade para abonar a falta. Nós procuramos informações na Secretaria Municipal de Gestão, que reconhece a validade do atestado, e ele não gostou de ter sido contestado”, detalhou, explicando que tinha buscado informações para ajudar uma colega.
“Quando soube que procurei informações em uma instância superior, ele iniciou uma série de agressões verbais me chamando de vagabunda e vadia, em seguida me socou três vezes e, por fim, correu para a copa onde buscou uma faca e correu para me pegar”, afirmou.
A servidora contou à reportagem do TNH1 que precisou se trancar em uma sala para evitar que fosse ferida pelo colega. “Ele estava descontrolado e foi preciso três homens para contê-lo. Ele correu atrás de mim com a faca e queria me matar”, frisou.
Após a agressão, Maria Eugênia acionou a Polícia Militar, que esteve no local. O servidor apontado como responsável pelas agressões, no entanto, teria passado mal e foi levado por uma colega para atendimento médico.
A servidora pública também procurou a Central de Flagrantes, no bairro Pinheiro, onde registrou um Boletim de Ocorrência. Ela foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML), onde se submeteu ao exame de corpo de delito.
Servidor confirma agressão
A reportagem procurou o servidor público José Macedo, que confirmou parte das agressões. “Ela me agredia moralmente já há muito tempo, mas ontem passou dos limites. Soube que ela abriu um processo para denunciar que eu beneficiava uns e outros não. Ela não tem nada a ver com o meu setor”, justificou.
Ele acrescenta que toma remédio controlado e que apagou após a confusão. “Às vezes tenho esses problemas de pressão e apago, quando acordo não lembro de tudo que aconteceu antes”.
O TNH1 entrou em contato com a delegada plantonista na Central de Flagrantes, Rebeca Cordeiro, que disse não ter mais informações sobre o caso.
Maria Eugênia também informou ao TNH1 que vai procurar a Delegacia da Mulher nesta sexta-feira, dia 1º.
A Superintendência de Iluminação de Maceió (Sima) informou por meio de nota que está apurando os fatos para adotar os procedimentos administrativos cabíveis.
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