Por FIFA
Sérvia, Suíça e Camarões. Essa será a trajetória durante a fase de grupos da Copa do Mundo da FIFA Qatar-2022 da única seleção que pode sair da competição mais importante de futebol do planeta com seis títulos no currículo. Pensando nisso, o FIFA+ preparou uma análise detalhada do momento atual vivido pelos três primeiros adversários do Brasil no Oriente Médio e mostra com o que Tite, Neymar e cia. devem ou não devem se preocupar antes do matas-matas decisivos.
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Sérvia: 24 de novembro, em Lusail
Dos três times com que o Brasil irá se deparar dentro do Grupo G, o rival de estreia é o que vive o melhor momento. A Sérvia está invicta há cinco partidas e acabou de conquistar o acesso para a primeira divisão da Liga das Nações da Uefa. A equipe dirigida pelo técnico Dragan Stojkovic descolou a promoção sendo a primeira colocada de uma chave que contava com Noruega (do craque Erling Haaland), Eslovênia e Suécia. O ponto forte sérvio é a qualidade do seu setor ofensivo. O time não conta apenas com um, mas sim com dois centroavantes da prateleira de cima do futebol europeu: Dusan Vlahovic, artilheiro da Juventus na temporada, e Aleksandar Mitrovic, um dos destaques desta edição da Premier League inglesa. Seus três meias criativos, Dusan Tadic (Ajax), Filip Kostic (Juventus) e Sergej Milinkovic-Savic (Lazio), também vivem momentos especiais na carreira e devem abastecer bastante os homens de frente.
Suíça: 28 de novembro, em Doha
A primeira metade de 2022 foi péssima para os comandados de Murat Yakin. A Suíça chegou a emendar cinco jogos consecutivos sem vencer (e isso mesmo tendo um amistoso contra a modesta seleção de Kosovo pelo caminho) e levou uma goleada por 4 a 0 de Portugal. Mas os helvéticos parecem ter se acertado nos últimos meses e venceram seus três últimos compromissos oficiais, dois deles contra equipes que chegam bem qualificadas ao Qatar (Portugal e Espanha). O grande nome suíço no Mundial-2022 tem tudo para ser o capitão Granit Xhaka, que vive o melhor momento da sua carreira e tem liderado o meio-campo do Arsenal, sensação do futebol inglês na atual temporada. Só que o mesmo não se aplica a outros nomes importantes da seleção: Xherdan Shaqiri agora atua em uma liga periférica (a MLS norte-americana), Denis Zakaria quase nunca joga no Chelsea e o artilheiro Haris Seferovic tem sofrido com falta de gols no Galatasaray.
Camarões: 2 de dezembro, em Lusail
O último adversário do Brasil na fase de grupos é também aquele de mais difícil prognóstico. Afinal, desde que derrotou a Argélia na prorrogação das eliminatórias, e assegurou seu passaporte para o Mundial, Camarões só disputou uma partida com a força máxima: a vitória por 1 a 0 sobre Burundi, em junho, pelo qualificatório da Copa Africana de Nações. Depois, o time de Rigobert Song foi derrotado por Uzbequistão e Coreia do Sul e empatou com a Jamaica, mas sempre utilizando escalações alternativas. O principal nome camaronês nesta temporada tem sido o meia André-Franck Zambo Anguissa, pulmão do Napoli, líder do Campeonato Italiano e dono da segunda melhor campanha da fase classificatória da Liga dos Campeões da Europa. O atacante Eric Choupo-Moting, que durante muito tempo ficou um tanto esquecido no banco de reservas do Bayern de Munique, é outro que vive uma boa fase e já fez mais gols nesta primeira metade de 2022/23 do que nos sete anos anteriores. A preocupação africana é com o setor defensivo, que é pouco experimentado internacionalmente (apenas Nicolas Nkoulou e Collins Fai já passaram dos 20 jogos pela seleção).
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